Aprendendo com… Samuel Cardeal!

em 18.9.15
Quando
iniciei o blog, o Samuel Cardeal tornou-se um dos meus primeiros parceiros. Eu me sinto muito feliz pela oportunidade de acompanhá-lo durante esses dois anos.

E foram dois anos de muita produção! O Samuel é um autor que não cansa de surpreender seus leitores. Ele não se limita a clichês ou ao que geralmente esperamos em uma história. Na verdade, ele não hesita em partir nosso coração ou provocar reflexões incômodas. Samuel é honesto. Eu o admiro como pessoa e como autor. 

Hoje, a participação dele no blog me deixou sem palavras. As experiências frustrantes na vida literária do Samuel o tornaram alguém precioso que você deve levar a sério. O que vejo nesse texto não é a falsa apresentação de um mundo literário florido e perfeito, mas a realidade nua e crua para quem deseja publicar seu livro.

Embora um pouco longo, por favor, não percam a chance de ler integralmente o texto.


Foi
com muita alegria que recebi o convite da Francine para falar um pouco sobre a minha experiência como autor independente, meus erros e acertos, os benefícios e malefícios, e tentar, quem sabe, ajudar a outros na mesma luta que eu.

Escrevi meu primeiro livro, Demônios Não Choram, no ano de 2013. Assim que terminei, obviamente pensei que aquilo era uma obra-prima, o suprassumo da literatura nacional contemporânea. E, obviamente, eu estava errado. Nesse momento, começam os erros comuns. Primeiramente, era um texto muito cru e carente de revisão. Antes de buscar uma publicação independente, enviei a concursos literários e para várias editoras, muitas editoras mesmo! Claro que a maioria não deu resposta. Foi imaturo e precipitado encaminhar aquele manuscrito para avaliações editoriais.

No entanto, por incrível que pareça, algumas poucas editoras se “interessaram” pelo livro, enviando-me propostas. Essas “interessadas” apresentavam um ponto em comum: eu, o autor, teria que contribuir financeiramente para a edição. Algumas apresentaram essa contribuição disfarçada como compra de parte da tiragem. A tentação foi grande, ver seu livro editado profissionalmente, chegando às livrarias, chegando aos leitores, é a realização de um sonho. Contudo, me contive, não é fácil mexer no meu bolso, há um ninho de escorpiões aqui. Com o tempo, conheci um pouco melhor o mercado editorial e percebi que aquelas propostas eram uma verdadeira cilada. Na prática, a editora pega seu manuscrito e edita desmazeladamente um livro custeado integralmente pela sua contribuição; aquelas dezenas (ou centenas) de exemplares que te forçaram a comprar e que muito provavelmente permanecerão por anos ocupando espaço em sua casa.

Declinando de bancar a publicação por uma editora, parti para a publicação independente. Revisei algumas vezes, pedi para amigos lerem e publiquei a versão digital por algumas livrarias e a impressa no Clube de Autores, um site de impressão sob demanda. Fiz algumas parcerias com blogs, que me renderam ótimas amizades, e consegui algumas resenhas. Então... Então... Nada. O livro simplesmente não vendeu. E você pode estar pensando que isso é uma coisa ruim e que estou aqui apenas me lamentando. A verdade é que, hoje, vejo o fato de não ter conseguido vender o livro como algo positivo. Demônios Não Choram é especial pra mim, eu gosto da história e acredito que há algo de valor ali. Entretanto, não é um livro pronto para o público. Precisei de um bom tempo até perceber o quão precipitado foi publicá-lo.

Hoje, com 5 livros escritos e alguns contos por aí, me considero um autor amador iniciante. Na época da minha primeira publicação, eu não passava de uma semente, estava perdido e só queria contar as histórias que pipocavam em minha mente. Se pudesse voltar no tempo, eu guardaria aquele manuscrito para revisitá-lo mais tarde, após ter mais prática na escrita e mais distanciamento da obra. Mas o tempo não volta. Mas, apesar de precipitada, a atitude de publicar me lançou em um mundo novo, conheci diversas pessoas, muitos autores independentes e vi quantos talentos temos e o quão pouco valorizados são.

Depois do primeiro livro, não consegui mais parar de escrever. E, aos poucos, tenho aprendido a controlar a ansiedade e entender que uma obra precisa de tempo para amadurecer, ser polida, revista, revista e revista. O leitor não merece ler seu rascunho, merece algo feito com esmero e dedicação, algo bem escrito, com um português correto, algo coerente.

Sou apenas um aspirante como muitos, mas, se eu puder dar um conselho, digo que não tenha pressa de fazer sua obra ganhar o mundo, não entregue um trabalho que ainda não está pronto, pois escrever é só o começo, a primeira escrita não passa de um rascunho, às vezes menos. É difícil avaliar objetivamente o próprio trabalho, então é preciso também encontrar bons leitores críticos, pessoas que possam apontar erros e acertos sem envolvimento emocional, que vão além daqueles que te dão tapinhas nas costas e te fazem acreditar ser o grande escritor que ainda não é.

Aprender a ouvir um não, um não gostei, isso não está bom e todo o tipo de crítica construtiva, e mesmo algumas destrutivas, é algo crucial para se caminhar em direção a se tornar um bom artista. Um bom artista não só sabe escutar críticas negativas, como anseia por elas. Tapinhas nas costas massagearão seu ego e o farão crescer, como uma massa de pão; críticas negativas o farão corrigir os próprios erros, desde que haja humildade para tal.

Acho que perdi o foco. Voltemos a falar sobre a publicação. Claro que todo autor sonha em ver seu livro o mais difundido possível e o caminho mais lógico é conseguir uma grande editora para publicar sua obra, contudo, o caminho da autopublicação também é muito interessante e temos muitos exemplos de sucesso no Brasil. Independente do caminho a seguir, sempre devemos pensar bem as decisões. Hoje, eu não procuro por editoras, pois tive uma experiência ruim com uma editora de pequeno porte e vejo as grandes editoras buscando sucessos prontos. Tento construir um público através da autopublicação para que, um dia, possa ser interessante para uma boa editora. Não quero dizer que os novos autores não devem buscar editoras, enviar originais, absolutamente. Essa é apenas a minha escolha.

Entretanto, quem opta por se autopublicar tem que assumir as rédeas do projeto e se esmerar em produzir algo de valor. E não basta escrever um bom livro, pois o produto final, que chega ao leitor é muito mais que isso. É preciso uma boa capa, um texto bem revisado, uma diagramação agradável. Sem poder investir nesses serviços, acabei aprendendo um pouco sobre edição de imagens para fazer minhas próprias capas; aprendi um pouco sobre diagramação, para fazer as minhas próprias; e acabei passando a prestar esses serviços para outros autores. O autor não é obrigado a saber tudo isso, a fazer tudo sozinho. Se não sabe diagramar e/ou não tem tempo, disposição ou vontade para aprender, contrate alguém que o faça com competência, o mesmo para a capa e revisão. Tendo a oportunidade de contratar uma boa leitura crítica, o faça. Só não deixe que seu livro pareça algo feito “nas coxas”.

Caso a opção do autor seja de publicar por uma editora, excelente, é um ótimo caminho. Mas cuidados são necessários. Hoje, temos um sem número de editoras no mercado, grandes, médias e pequenas. Isso é ótimo, né? Sim e não. Sim, porque quanto mais editoras, mais obras publicadas, mais chances para os autores. Não, porque entre essas tantas editoras muitas estão buscando apenas o vil metal. A maioria delas (as picaretas) cobra para publicar, não revisa o livro e publica uma tiragem pequena usando apenas o dinheiro pago pelo autor, além disso, costuma não divulgar efetivamente o trabalho e tampouco distribui a obra nas livrarias. Ou seja, você publica, mas o livro não se torna algo público, é apenas um engodo para apanhar o dinheiro do autor. Por isso, antes de encaminhar um manuscrito, convém pesquisar sobre a editora, conversar com autores que já publicaram com ela, conhecer suas experiências, adquirir livros da editora e constatar se têm qualidade gráfica e de conteúdo. Caso contrário, pode se frustrar e ainda ficar com uma enorme caixa de livros que ninguém quer comprar.

Seja qual for a decisão do autor, paciência é fundamental. Salvo raros exemplos, o sucesso e reconhecimento não aconteceram da noite para o dia. Escreva porque gosta e sobre o que gosta, pois, na maioria dos casos, o reconhecimento é pouco e muitas vezes nem acontece; se não tiver prazer no que faz, pode não sobrar muita coisa.


Sobre Samuel Cardeal:
Redes sociaisFacebook | Blog | Wattpad | Skoob.
Nasci no vigésimo quinto dia do ano de 1986. Ano o qual foi lançado o álbum “Master of Puppets” do “Metállica”; o filme “A Encruzilhada” foi lançado, e viria a ser um dos meus favoritos de todos os tempos. Neste mesmo ano estreou na Rede Globo de Televisão o programa “Xou da Xuxa”, mas eu juro nada ter a ver com isso.
Após várias tentativas frustradas como guitarrista, me interessei pelo cinema, em suas mais diversas variações. Da paixão pelo cinema surgiram várias ideias para roteiros, sendo que a primeira realmente trabalhada viria a dar origem ao meu primeiro romance, Demônios Não Choram. A ideia inicial era um roteiro para um possível filme de animação, mas eu caí na real, lembrei-me do país onde eu estava e da minha condição financeira e técnica.
A experiência de transformar uma ideia em obra literária me pegou de jeito, e suscitou uma série de ideias que venho trabalhando com parcimônia.

Suas obras:


Título: Demônios Não Choram
Autor: Samuel Cardeal
Publicação independente | 2013 | 360 páginas
Skoob | Fanpage | Site | Resenha | Compre: Amazon
Sinopse: O ano é 2184, a tecnologia avançou de forma veloz e assustadora. A sede do homem pelo “progresso” fez se exaurir grande parte das reservas naturais do planeta. Diante da escassez geral de alimentos e fontes de energia, a terceira grande guerra foi inevitável. Depois de um confronto sangrento de violência irracional e desenfreada, a guerra acabou, e o resultado: todos foram derrotados. O mundo que conhecemos hoje foi reduzido a destroços de uma civilização que não mais existe. Mais de 90% da população foi dizimada. Diante da fragilidade dos sobreviventes, as criaturas que antes viviam nas trevas, escondidas e agindo enquanto todos dormiam, fizeram do planeta destruído seu domínio. Os humanos, aterrorizados, passaram a se esconder em abrigos subterrâneos e em velhas galerias de esgotos. É nesse cenário caótico que Ezequiel, um caçador de demônios, viverá a jornada que mudara totalmente o rumo de sua vida e da de muitos outros. Um cavaleiro solitário que vaga pelas terras devastadas, caçando e eliminando os Filhos do Inferno. Mas Ezequiel não tem esperança de um futuro melhor, persegue os infernais somente por ser a única coisa que sabe fazer. Quando o caçador, após um exorcismo, se vê obrigado a levar consigo a menina que salvou, uma onda de acontecimentos o conduz à derradeira aventura que culminará no embate final entre a Terra e o Inferno. Somente um será o vencedor, e o destino do que resta da humanidade depende da coragem de Ezequiel e dos aliados que se juntarão a ele nesta incrível e perigosa jornada. Se falharem, Terra e Inferno passaram a ser um só mundo, de eterno castigo para todas as almas humanas.



Título: Um Cântico de Silêncio – o encontro inesperado de dois corações atormentados
Autor: Samuel Cardeal
Publicação independente | 2014 | 223 páginas
Sinopse: Lúcia tem 10 anos e desde suas mais remotas lembranças vive no orfanato da cidade de Provação. Também desde sempre, nunca conseguiu falar. Ela luta para suportar os maus tratos de uma madre perversa, o desprezo das outras crianças e a subserviência de um jovem e amável Padre. Renato é um professor universitário, afastado do trabalho. Após uma terrível tragédia que levou sua família, perdeu também a vontade de viver e se entregou ao alcoolismo e à auto-piedade, se afastando de tudo e de todos. Mas o acaso vai se encarregar de abrir novas portas para essas duas vidas infelizes e, quando o destino de Lúcia e Renato se cruzarem, uma nova chance de viver se estenderá aos dois. Será que a força dessa nova família vai ser suficiente para subjugar todos os obstáculos que se colocarão entre ela e a felicidade?



Título: Flashback – duas vidas em rota de colisão
Autor: Samuel Cardeal
Editora: Cata-vento | 2014 | 189 páginas
Sinopse: Mark357 é um cidadão comum, mora sozinho em um apartamento confortável e tem um bom emprego no governo. No futuro onde vive, as interações sociais são quase nulas, e sua personalidade se encaixa bem nesses parâmetros. No entanto, Mark tem sofrido com pesadelos terríveis que lhe atormentam todas as noites. Sem conseguir mais dormir, Mark procura ajuda profissional. É então que ele descobre que aqueles pesadelos que o fazem não querer mais dormir não são apenas pesadelos, são lembranças; lembranças de uma outra vida. Com a ajuda de Vomis, um psiquiatra excêntrico envolvido em pesquisas sobre viagem no tempo, Mark volta ao passado para consertar as coisas, salvar a si mesmo e acabar com seus pesadelos. Mas essa missão pode ser muito mais difícil do que ele imagina, e a viagem entre os tempos pode não ter volta.
O que esconde o passado de Mark?
E como ele poderá salvar a si mesmo em uma outra existência?


Título: O Quarto Cavaleiro
Autor: Samuel Cardeal
Publicação independente | 2015 | 398 páginas
Sinopse: Leonel sempre foi o filho perfeito; orgulho da mamãe e do papai; sonho de todas as mães da cidade e admirado pelos amigos e conhecidos de seus progenitores. Mas por trás de um rosto de anjo sempre há a carranca de um demônio à espreita.
Ainda criança, Leonel descobriu sua sede por sangue e violência, e usará de todas as artimanhas que sua mente privilegiada puder engendrar para satisfazer uma sede que jamais poderá ser saciada.
Da infância na pequena cidade de Felicidade até a vida adulta, Leonel conta suas memórias e revela os segredos de sua pisque obscura e magistral.
Algumas pessoas conseguem ser piores que o próprio diabo.

Contos do autor publicados na Amazon:

     
[clique sobre as capas para ser redirecionado]


A
produtividade do Samuel Cardeal é impressionante! Ele é o tipo de autor que vive o que diz, algo que valorizo muito. Infelizmente, concordo com as dificuldades por ele apresentadas. O sonho de publicar um livro nem sempre é acessível e, quando sua obra está impressa, corre-se o risco de viver novas frustrações. Por isso, torno a dizer que esse texto do Samuel é honesto e de grande valor para quem deseja expressar seu talento literário. Espero, sinceramente, que vocês o tenham lido.

~ Obrigada, meu amigo Samuel, por fazer do blog um espaço melhor com a sua presença.


E vocês?
O que acharam desta postagem?
Concordam com a opinião do Samuel Cardeal?


Essa divulgação faz parte da Maratona Setembro Nacional, saiba mais:

21 comentários:

  1. Oi, Fran. Obrigado pelo convite, pela oportunidade e pela amizade de sempre. Sua introdução ao texto me deixa emocionado e lisonjeado.

    Muitos beijos e abraços pra você.

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  2. Um depoimento lúcido. Desejo sucesso ao autor. E agradeço por partilhar suas experiências. Iniciativa bacana, Fran. Estou acompanhando os relatos e depoimentos dos autores.

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  3. Nossa, achei a dica do Samuel super útil e não apenas para escritores, por exemplo eu, que sou designer, quando crio algo tenho aquela ansiedade de já sair mostrando, querendo produzir e etc. As vezes a gente acha que a primeira ideia é genial e que não precisa ser revista, mas não é assim. É vivendo e aprendendo. Gostei bastante do que ele disse. E devo dizer, esse livro "Demônios não Choram" me chamou a atenção pelo seu nome, sou apaixonada pelo jogo Devil May Cry! Só um comentário aleatório, hehe. Beijos.

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  4. Olá Fran!
    Samuel mostrando a realidade da forma como ela é.
    Ainda lembro um amigo meu que enviou o livro para a uma editora grande e lhe cobraram 15 mil como colaboração. É triste isso!
    Eu eu concordo com o pensamento do Samuel, primeiro construir um público se autopublicando e se divulgando. Ai sim se pensar em ir com uma editora ou não.
    Simplesmente amei o texto dele.
    Beijos!

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  5. eu achei esse texto SENSACIONAL. Concordo com você, Fran, são de pessoas como o Samuel que precisamos para orientar os jovens talentos que existe pelo Brasil. o mundo editorial é sim de difícil acesso e extremamente competitivo, como qualquer empresa. O livro é um produto. O valor emocional, a subjetividade, que damos a eles são responsabilidades somente nossas. e é essa a crueldade que percebo perfeitamente como Samuel apontou.

    Adorei o texto! Adorei a percepção do autor e adoro esse blog, como já disse desde que cheguei aqui. Obrigada, Fran.

    Parabéns ao autor pela perseverança e pelo status de escritor amador com tanta produção já compartilhada com o público!

    Beijos, Iza
    http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/

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  6. Oi!
    Gostei muito mesmo do texto, o autor conseguiu ser realista sem desanimar ninguém que tenha intenção de ter um livro publicado. O caminho até se ter um livro em mãos é mesmo muito complicado, depende de dedicação tanto do escritor quanto da editora, dos revisores, capista, enfim, de um número enorme de pessoas... Desejo muito sucesso ao autor e que ele continue sendo sincero como foi agora!
    Beijos
    sobrelivrosesonhos.blogspot.com.br

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  7. Ola,
    Adorei o post e me identifiquei muito como autora independente concordo com muita coisa que você disse. Infelizmente ser publicado é algo para poucos no nosso país e tenho isso cada vez mais nítido na minha mente, por isso tento encontrar alternativas e ir levando meus textos de alguma forma aos leitores, porque no final é isso que interessa certo? Enfim deixo o convite para visitarem meu blog, hoje tem um post mega especial sobre a Bienal do Rio com direito a promoção.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2015/09/bienal-do-rio-2015-parte-i.html

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  8. Olá; amei o post. Sempre que vejo algo sobre o mercado editorial, dou uma lida, e com isso pude perceber o quanto a gente precisa aprender e ter calma na hora de fazer as melhores escolhas, e que os obstáculos vão surgir e se houver maturidade suficiente, será possível transpô-los.

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  9. Devo dizer que ler a frase "O leitor não merece ler seu rascunho" me fez sentir vontade de bater palmas. Nem todo mundo pensa assim e acha que escrever é só organizar ideias sem sentido. Adorei a abordagem realista, isso ajuda a desmistificar a imagem de que sua obra será meteórica e explodirá em um novo best-seller. Muito sensato. Parabéns ao autor.

    LETRAS COM CAFEÍNA

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  10. Acho muito sensato e maduro a colocação do autor em seu ''desabafo''. Eu imagino o quão frustrante deve ser esse lance das editoras empurrarem uma cilada disfarçada de oportunidade. Gostei muito de ler o ''outro lado''. Porque eu achava que não era tão difícil publicar um livro e que, de alguma forma, o reconhecimento vinha de certa forma rápida. Acredito em talento e acredito em trabalho duro. Tem gente que o talento nasce consigo, mas tem aquele que obtê o sucesso através da sua persistência e dedicação. Infelizmente não conheço o autor, e portanto não posso concluir o teor de suas obras, mas me interessei e quem sabe em breve eu leia né? Parabéns pelo post. :D

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  11. Oi Francine, devo dizer que o autor sabe do que está falando. Eu nunca escrevi um livro e nem nada, mas eu imagino o quão difícil está sendo para os novos autores publicarem suas obras já que cada dia que passa está surgindo mais e mais autores e obras novas. Concordo com tudo o que ele falou, quem está começando a escrever deve procurar leitores críticos e revisar muito a obra antes de mandar para uma editora, caso contrário poderá se frustrar. Com o seu relato eu imagino que não foi fácil para ele, infelizmente as obras não são reconhecidas com o seu devido valor. E achei muito bacana tudo o que ele falou principalmente para alguém que está começando a escrever e pensa em publicar as obras.

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  12. Acho que o texto e a vivência dele são bem inspiradora; infelizmente os autores nacionais passam muito por isso, excesso de desvalorização tanto das editoras quanto dos leitores que preferem sempre os livros internacionais, e realmente sempre temos nossas decepções naquilo que temos o prazer de fazer =/

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  13. Francine, parabéns por trazer o relato do autor! Sério mesmo. Não conhecia ele, e já fiquei profundamente admirada por sua persistência. Ainda bem que ele não desistiu dos seus sonhos. É uma pena ser tão difícil publicar livros aqui no Brasil, e ainda ter essas editoras que "enganam" os autores iniciantes. :/
    Quero muito ler as obras do autor! <3
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  14. Oiiiê
    nossa Francine, que legal, eu aodire conhecer um pouco do autor, eu já tinha visto o livro Demônios Não Choram, mas não sabia quem era, rsrrs, já os outros títulos achei bem interessante, espero poder conhecer mais o trabalho do autor
    Bjks
    Passa Lá - http://ospapa-livros.blogspot.com.br/

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  15. Oi!! Tudo bem?

    Não conhecia o autor e nem suas obras. Fiquei bem contente com a humildade do autor em reconhecer os seus erros e não vangloriar seus acertos. Tenho vontade de publicar o que escrevo. Sei que o caminho é árduo... Porém, muitas informações citadas pelos autor como, por exemplo, esse negócio de comprar uma parte da tiragem ser cilada, eu não sabia. Confesso que fiquei até emocionada com o texto. O autor me conquistou! Vou baixar alguns dos contos dele pela Amazon se tiver pelo kindle unlimited porque, por enquanto, também não posso mexer no meu bolso rsrs

    Beijos,

    Juliana Garcez | Livros e Flores

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  16. Francine, eu não conhecia o Samuel e adorei o "depoimento" dele sobre os problemas de ser um autor independente.
    É muito bom ver o quanto ele aprendeu desde o primeiro livro.
    Vou procurar sobre os livros dele agora.

    Lisossomos

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  17. Olá, adorei o post. O texto me serviu de apoio também, até porque, os blogueiros também são autores. Montamos posts que achamos ser perfeitos e que todos deveram ler, mas mesmo divulgando, ele não tem visualizações suficientes.
    Acho que é próprio do ser humano acreditar que já será brilhante nos primeiros passos ao construir algo, essa expectativa não está só nos autores. Paciência é algo que todo ser humano deve ser, generalizando aqui haha E também essa capacidade de ouvir, nossa, isso é magnífico!
    E quanto as editoras, bem, fico triste com esse descaso para com alguns, mas infelizmente algo que deveria ser voltado para cultura é voltado justamente ao lucro. Fora que os leitores também não estão dispostos a ler coisas 'novas', preferem os best sellers, não posso culpá-los, mas é relativo, tudo está interligado.
    Enfim, adorei o texto, espero ser útil para mais pessoas como eu, desesperadas pelo sucesso haha

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    Respostas
    1. Ah, e esqueci de dizer, as capas dos livros estão muito boas. Me interessei pela sinopse de alguns.
      Acho que autor, tem de saber escrever, essa habilidade com outros tipos de arte como diagramação e capa, bem, fica a critério de cada um rs.

      http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/

      Excluir
  18. Otimo post, uma post que serve de lição a todos, blogueiros e autores, uma lição. Conheçi uma autora que disse o mesmo para mim e hoje se dá bem, pela amazon, mas é algo que vem com o tempo, o sucesso, o reconhecimento. Muitos se matam e nem chegam perto.
    Parabéns para o autor e que ele nunca perca a esperança, e meu melhor o que tocou foi quando ele disse que o leitor não merece ler o seu rascunho, ai se todos pensassem assim :)
    http://odiariodoleitor.blogspot.com.br/

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  19. Adorei a postagens, saber um pouco sobre as experiências do autor e muito interessante e inspirador, tenho certeza que este texto irá ajudar muito os autores iniciantes! :)

    Abraços e até!

    lendoferozmente.blogspot.com.br

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  20. Oie, tudo bom?
    Já conhecia o Samuel e adorei saber um pouco mais sobre o mercado editorial. Realmente os autores acreditam que suas histórias são as melhores e vejo nisso um problema porque muitas vezes eles não aceitam críticas negativas. Ser autor no Brasil requer muita coragem e muito trabalho e admiro todos os que se arriscam.
    Beijos,
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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