Resenha 99 | O que falta para você ser feliz?

em 23.6.15
Título: O que falta para você ser feliz?
Autora: Dominique Magalhães
Editora [parceira]: Gente, 2014, 176 páginas
Sinopse: Por que há tanta gente infeliz, estressada, ansiosa ou, o pior de tudo... apática? Passando por casos reais – e que são comuns a todos nós –, a autora mostra que, apesar de todos acharmos que estamos buscando a felicidade, a grande maioria das pessoas sente um vazio interior difícil de sanar.
Para definir o que constrói a felicidade não faltam clichês. Os cartões de aniversário e as revistas falam de momentos únicos, lembranças de tirar o fôlego, experiências que constroem a alma e amigos que tocam direto no coração. Enquanto somos pressionados a ter tudo isso, mal conseguimos terminar o dia sem dar um suspiro de frustração. O que falta?
A autora lhe convida a uma jornada de autoconhecimento, questionando seus hábitos mais imperceptíveis e suas crenças estabelecidas. Assuma um compromisso consigo mesmo! Aceite o desafio e adote em sua vida o método criado para que você seja tudo aquilo que pode e merece ser. Encare o que falta para você ser feliz.

Resenha

Há muito tempo não lia algo do gênero autoajuda, pois devido à minha formação em Psicologia possuo uma gama de bons referenciais capazes de colaborar para minha qualidade de vida. Foi uma grata surpresa, no entanto, conhecer O que falta para você ser feliz?

O título foi o que me atraiu ao selecionar essa leitura. Estou vivendo um momento de transição profissional e a necessidade de aliar competência e felicidade se fazia cada vez maior. A proposta da autora Dominique Magalhães atendeu minhas expectativas e, por meio de questionamentos provocativos que convidam à reflexão, me vi envolvida na leitura.

Logo no primeiro parágrafo a definição da autora sobre felicidade me ganhou completamente: 

A felicidade não é feita de momentos de alegria. A felicidade é feita da sensação de que a sua vida vale a pena, para você e para os outros. (p. 16)

Eu acredito nisso! O problema começa quando sentimos que estamos presos a uma rotina cada vez menos significativa e, devido às conquistas que já realizamos, encontramos o medo de fazer novas escolhas. Nessa obra, a autora reflete sobre quais são as possíveis causas para mantermos um comportamento acomodado, ainda que não nos faça feliz, e provoca o leitor a descobrir seu dom.

A autora defende que, ao descobrir seu dom, é possível planejar-se para torná-lo uma atividade rentável. Sendo a felicidade resultado do sentimento de que nossa vida faz sentido, exercer nossos dons seria a resposta para encontrar satisfação real no que produzimos. Assim, eis a pergunta que o livro nos faz: 

Qual é o seu dom?

Para favorecer a resposta do leitor, a autora apresenta outros questionamentos sobre valores pessoais, infância, rotina e habilidades. Ela alterna comentários pessoais e científicos sobre os temas, construindo a compreensão de que – havendo planejamento – podemos aliar o dom que temos ao nosso estilo de vida.

…a chave para o sucesso por meio de seu dom é alinhar preferências pessoais a possibilidades reais. (p. 90-91)

Achei O que falta para você ser feliz? uma obra que incentiva, em certa medida, o empreendedorismo e a iniciativa pessoal em buscar viver como se realmente deseja. Como é característico do gênero autoajuda, há abordagens um pouco superficiais e parciais, mas o conjunto da obra me agradou. Indico a leitura a quem sente falta de algo para ser plenamente feliz ou que, simplesmente, nunca refletiu sobre seu próprio dom. É uma obra que além do viés orientativo focou-se, também, em promover a autodescoberta do leitor – o que, para mim, foi seu ponto alto. Ao final do livro, todas as principais perguntas que a autora fez são reunidas, facilitando o processo de respondê-las.

A revisão e diagramação estão impecáveis! A Editora Gente incluiu frases em destaque em algumas páginas, enriquecendo a beleza do livro. O resultado ficou belíssimo.

*O My Queen Side agradece a Editora Gente pela cortesia dessa leitura.*

Avaliação:

Compartilho os meus quotes favoritos:

Não se engane: se você sente que falta algo, identificado ou não, são seu instinto de sobrevivência e sua alma dizendo, com razão, que "você pode ser mais feliz". (p. 17)

…não importa quanto esteja doendo viver o que vive agora, não deixe a vida que você leva impedi-lo de criar a vida que merece. (p. 18)

…é o medo de mudar, de não agradar, de ser rejeitado ou de fracassar que impede alguém de viver plenamente. (p. 24)

Qualquer estilo de vida que abrace sem levar em conta sua essência não poderá conduzi-lo a outro caminho que não o da frustração e da sensação infeliz de ser uma fraude. (p. 47)

A aceitação incondicional (…) só é possível quando expomos nossa intimidade, com a certeza de que ela nunca será usada contra nós. (p. 50)

A verdade é que o poder de ser feliz tem a ver com a construção de um modo particular de ver as coisas e de sentir a vida. (p. 57)

…praticar o desapego não significa viver como um monge. Trata-se de simplificar a vida, torná-la mais prática e com isso criar espaços vazios, onde a criatividade e a felicidade possam fluir sem barreiras. Desapego é se desapegar do que é excesso. (p. 157)


Interessou-se pelo livro?


Sobre a autora:
DOMINIQUE MAGALHÃES é uma mulher vencedora. Nascida no Rio de Janeiro em 20 de julho de 1974, ela começou sua jornada ainda pequena pregando botões na confecção da família e, a partir daí, costurou uma história de sucesso.
Suas ideias são fruto da experiência de quem partiu muito cedo em busca da própria verdade e, respeitando uma inquietude inata, teve aousadia de trocar o conhecimento de gabinete pelo contato compessoas das mais variadas esferas da sociedade.

Acesse as redes sociais da Editora Gente:


O que acharam dessa resenha?
Adoraria saber se já leram ou leriam essa obra!

27 comentários:

  1. vou ser sincera com você: eu detesto essas fórmulas prontas que os livros de auto-ajuda tentam nos passar. Como se todo leitor fosse seguir aquilo em diferentes situações, mas com o mesmo processo de 'aprendizado/caminho' e talz... esse tipo de livro limita demais, sabe? Muitos me soam até oportunistas. Não afirmo ser o caso da autora do livro em questão, mas que há muitos autores desse gênero que vendem livros como água usando um tema genérico, ah, isso tem...

    Bem, sobre o livro, como falei acima, não acredito nessas fórmulas prontas, ainda mais pra ser feliz... ler uma obra assim pra descobrir o que falta em mim não é a solução... xD

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  2. Oi Fran, tudo bem?
    Já li muitos livros desse gênero com meu autor favorito: Augusto Cury, mas confesso que já faz um bom tempo que me distanciei deles.
    Gostei da definição da autora sobre felicidade, mas acho que é mais que isso. Para mim felicidade são os momentos que nos faz bem. Aqueles que nos provoca sensações de pura satisfação. Daí a dificuldade em responder a perguntar "Você é feliz"? Sempre me enrolo para entender isso rs.
    Beijos!

    http://versosenotas.blogspot.com.br/

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  3. Oi Fran,
    Não gosto de autoajuda mesmo você elogiando e falando tão bem acho que não leria.
    Já tentei ler alguns mas não deu certo.

    Coração Leitor

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  4. Fico deprimida com autoajuda....verdade! Não é brincadeira não...kkkkkk
    SUA ESTANTE

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  5. Olá, não costumo ler autoajuda, pois acho que não ajudam tanto assim, raros são os que conseguem me prender e realmente me ajudar em algo, apesar de ter achado esse bem interessante não é uma leitura que eu faria, sei que com certeza o público para o qual ele está voltado vai adorar.

    http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br

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  6. Oi Fran, eu não sou do tipo de lê auto ajuda, pois não acredito que eles ajudem alguém de fato, pois acho tudo muito genérico, enfim. Mas gostei da proposta empreendedora que a autora aborta, pois acho importante buscar um foco para nossa vida. Bjs

    Território nº 6

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  7. Olá, Adoro livros de auto ajuda e essa resenha só me deixou mais curiosa em poder ler!
    Achei interessante e muita gente busca a felicidade onde na verdade precisa buscar em si mesma(o). Esse título já despertou curiosidade, e o livro faz refletir a vida: como anda?
    Gostei, vou ver se compro ou vejo online!

    www.universopraticofeminino.com

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  8. Olá!
    Gostei bastante da sua resenha, não costumo ler livros de auto ajuda, não curto mesmo, mas sua resenha até me deixou curiosa quanto ao título!
    Que bom que ele funcionou para você!
    beijos!

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  9. Confesso que não sou muito chegada em livros de autoajuda. Eu acredito que para certas questões não há fórmula garantida. Então um livro falar o que você deve fazer não me empolga muito não.
    Beijos
    www.apenasumvicio.com

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  10. Olá, querida! Sua resenha ficou ótima, mas autoajuda não é um estilo que me agrade muito. Quando penso em felicidade, sempre quero ler Mulheres que correm com os lobos; I-Ching; enfim, leituras com outras abordagem que não funcionam como manual.

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  11. Olá
    A muito tempo não leio um livro de auto ajuda mas esse me chamou atenção
    Quem não quer ser feliz não é?
    Adorei os quotes com certeza vai pra minha lista

    http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/

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  12. Oi, Francine!
    Tenho uma resistência enorme no que diz respeito a livros de auto ajuda. Já li uns 2 ou 3 e vi que realmente não é meu gênero. A ideia que eles tentam passar é até legal, mas não funcionam pra mim. Então, apesar de ter achado interessante, não pretendo lê-lo.
    Excelente resenha!!
    Bjs

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  13. Oi Fran.
    é muito difícil um livro de autoajuda me ganhar ao menos um pouco.
    A não ser que seja um livro interativo, ou bem divertido.
    Fora esses nem me animo.
    Beijoos

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  14. Oi, Francine!

    Não sou leitora de autoajuda. Mas creio que livros assim têm sua parcela de colaboração na formação de uma sociedade. Acho que bons exemplos devem ser compartilhados para que mais pessoas se inspirem. Acho que é o caso desse livro.

    Beijos!

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  15. Oi Francine!
    Gostei mesmo da sua resenha. Mostrou pontos positivos do livro e me deu vontade de ler, tô nessa fase de continuar na carreira de sempre ou me arriscar de uma vez por todas e fazer aquilo que eu gosto para ser feliz. É dificil ficar presa numa rotina que não lhe agrada e tô nisso há algum tempo T_T Gostei muito da resenha e vou atras do livro!
    Beijos

    LuMartinho | Face

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  16. Fran, eu não sou muito fã de auto ajuda, mas há alguns títulos que conseguem atiçar minha curiosidade.
    Eu adoraria ler esse livro porque estou numa fase meio tumultuada e adoraria ter certeza do que tá faltando pra eu ser realmente feliz.
    Leria com certeza.

    Lisossomos

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  17. Bom, eu não gosto de autoajuda sabe? Tanto é que quando a editora pede para os parceiros escolherem os livros eu passo longe da autoajuda kkk Mas eu tenho vontade de pegar esse livro e distribuir para as pessoas para ver se elas relaxam mais, mas creio que por morar em SP a rotina do trabalho deixam elas assim. Em fim, eu não leria por não fazer meu estilo.

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  18. Oi Fran! Eu sinceramente não curto autoajuda, tipo, não mesmo! Já tentei ler um vez, mas não consegui passar da pagina 20... esse livro não me chamou atenção, na verdade nenhum livro que remete autoajuda me interessa muito :p
    www.muchdreamer.blogspot.com

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  19. Olá; gostei da resenha, é a primeira que leio sobre o livro; acho super importante refletirmos sobre nossas vidas, ainda mais se a questão é a felicidade, e o livro parece ser um bom suporte/ponto de partida.

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  20. Oi, tudo bem?
    Eu não costumo ler livros de autoajuda, sabe? Mas ultimamente estou lendo e adorando, pois sou parceira da Gente. Esse livro chama a minha atenção só pelo título e lendo sua resenha parece ser um bom livro, achei a definição da autora sobre felicidade muito bacana e ela me ganhou também. Enfim, gostei muito da sua resenha, me senti animada para ler o livro e pretendo ler em breve o/

    Beijos :*
    Larissa - srtabookaholic.blogspot.com

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  21. Olá, eu não gosto de ler livros de autoajuda, então acabei que não fiquei muito interessada neste livro, mas acho que quem gosta desse gênero vai adorar o livro =)

    Visite "Meu Mundo, Meu Estilo"

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  22. Olá!
    Não conhecia o livro e nem a autora e achei a proposta muito interessante. Porém, autoajuda não é um dos gêneros que gosto, então eu passaria a leitura dessa vez.
    Gostei bastante da sua resenha e a diagramação ficou linda mesmo!
    Beijos!

    www.livrosdajess.com

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  23. Olá Francine,


    Esse é mais um livro que fico conhecendo aqui no seu blog, mas confesso que não faz meu gênero, passo longe de auto ajuda, mas fico feliz que tenha gostado...bjs.


    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  24. Olá Francine, como vai?
    Adoro o seu cantinho haha
    Eu não sou muito fã de livros de autoajuda, mas como esse ano é um ano de mudanças, me interessei pela leitura. Apesar de ter lido um livro em que dizia coisas totalmente contrárias a essas ditas no livro, sobre felicidade. Creio que todo livro tenha algo para nos enriquecer, e esses livros de autoajuda são ricos em informações.
    Adorei a resenha e gostei dos quotes que você compartilhou, é sempre bom saber o que os outros pensam rs

    http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/

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  25. Olá Fran!
    Adorei a resenha, apesar de eu ser uma pessoa que passe longe de livros desse tipo.
    E esse livro não me serviria para descobrir o meu dom, porque eu já sei qual é ele. E sim, é escrever! Além de muitas coisas além disso!
    Mas é uma obra legal para quem necessitar dela.
    Beijos!

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  26. Oii, tudo bem?
    Eu não gosto de livros de auto-ajuda, já tentei ler os do Augusto Cury, mas abandonei, não consigo me conectar com um livro deste gênero, sei lá, não acho que são capazes de me ajudar a tal coisa, acho que isso tem que vir de mim entende, que eu tenha que me ajudar a conseguir isso ou aquilo, a vencer. Mas que bom que você gostou.

    Beijos da Jéss ♥
    Brilliant Diamond | Fan Page

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  27. Sinceramente não é um livro que me encanta, mas adorei a sua resenha. Me fez ter uma vboa sensação sobre o livro. E bom, eu adoraria descobrir qual meu dom.
    Obrigada pela resenha e os quotes são maravilhosos.

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