Resenha 74 | Proibido

em 25.2.15
Título: Proibido
Autora: Tabitha Suzuma
Editora [parceira]: Valentina | 2014 | 304 páginas
Sinopse: Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã. Mas será que o mundo receberá de braços abertos aqueles que ousaram violar um de seus mais arraigados tabus? E você, receberia?
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.

Resenha

Quando concluí a leitura de Proibido, meu coração estava partido. Li muitas resenhas positivas sobre o polêmico romance incestuoso entre um casal de irmãos e minhas expectativas eram altas, mas Proibido é o tipo de livro para o qual não importa o quanto você se prepare... Ele será diferente do que somos capazes de esperar.

Nosso primeiro impulso ao abordar o tema incesto é condená-lo, mas a autora orquestrou um romance tão compreensível quanto doloroso para o leitor. Proibido é narrado em primeira pessoa em capítulos alternados entre os protagonistas Lochan e Maya. Logo nas primeiras páginas, somos apresentados ao seu contexto familiar caótico. Lochan é o mais velho de 5 irmãos (com 17 anos), seguido por Maya (com 16 anos), Kit (um pré-adolescente rebelde de 13 anos), Tiffin (com 8 anos) e Willa (com apenas 5 anos). O pai abandonou a família há cerca de dois anos e a mãe apresenta problemas com o álcool, sendo ausente na maior parte do tempo.

Se há uma coisa em que minha mãe é mestra é cuidar da própria vida. (p. 18)

Com irmãos tão pequenos e um pré-adolescente que precisa de atenção, Lochan e Maya assumem papéis de cuidadores. Eles limpam, cozinham, educam e acompanham seus irmãos. O pior? Fazem tudo isso mantendo seus próprios estudos e com o terror contínuo de que possam ser flagrados pelo Serviço Social – e sua mãe negligente finalmente perder a guarda das crianças. O maior medo que sentem é ver a família dividida em lares adotivos. Para que isso não aconteça, Lochan e Maya procuram manter em sigilo o alcoolismo de sua mãe e o fato de que aparece em casa apenas para apanhar roupas, sem sequer se preocupar em vê-los. O descaso materno é doloroso.

Notamos, então, que o contexto exigiu de Lochan e Maya uma maturidade distinta. Devido à solidão e ao desamparo da situação, encontraram apoio um no outro, de modo que nunca se relacionaram como irmãos. Sempre foram melhores amigos e confidentes; o único suporte um do outro

A narrativa em primeira pessoa permite, também, conhecer as fragilidades de Lochan e Maya. A responsabilidade paterna/materna que assumiram com tão pouca idade provoca enormes consequências. Lochan sofre de fobia social, como se o desamparo que sente em casa se generalizasse a quaisquer pessoas. Maya se sente desajustada por não conseguir ter os mesmos interesses que os adolescentes de sua idade e isso a faz se esforçar para manter uma máscara social na escola. No fim, Lochan e Maya só conseguem relaxar um com o outro.

Só com Maya posso realmente ser eu mesmo. Nós carregamos esse fardo juntos e ela está sempre do meu lado. Não quero precisar dela, depender dela, mas preciso e dependo, não resta a menor dúvida. (p. 53)

Se você está esperando um livro apenas sobre incesto, Proibido poderá não atender sua expectativa. Esse é um livro sobre o amor em sua expressão mais calorosa, abnegada e solidária! Quando Lochan e Maya descobrem-se apaixonados um pelo outro, somos incapazes de condená-los. Para começar, eles nunca agiram como irmãos – nem mesmo quando crianças. Gostei muito do destaque da autora ao conflito pessoal de ambos sobre sua própria situação. Não houve uma aceitação repentina, nada ocorre de modo repentino nessa história. Tudo é processual.

Ler Proibido é provocar mais do que nossa moralidade; é provocar nossa humanidade. A história é ambientada no Reino Unido e não temos apenas o preconceito como obstáculo, mas a lei contra relações incestuosas – inclusive as consensuais. Por isso, somos levados pela autora a uma reflexão ampla sobre o tema, sentindo o coração se apertar a cada página. Eu torci pela felicidade do casal, mas entendi que foram as circunstâncias que o fizeram se apaixonar. Mas não é assim com qualquer pessoa? Não aprendemos, na convivência, a amar alguém?

– Nós não fizemos nada de errado! Como o nosso amor pode ser considerado horrível, quando não estamos fazendo mal a ninguém?
Seus olhos descem aos meus, brilhando úmidos na penumbra.
– Não sei – sussurra. – Como uma coisa tão errada pode parecer tão certa? (p. 131)

O final foi devastador e, ao mesmo tempo, de uma coerência palpável. A autora foi de uma sensibilidade incrível e sua narrativa é suave, poética, envolvente de um jeito perigoso! Quando vemos, estamos na história, impotentes e com o coração cheio de intensas emoções.

– Não podem nos proibir. Não vou deixar que ninguém nos proíba...
Ele segura minha mão e começa a beijá-la, seus lábios macios e quentes.
– Mas é o mundo inteiro – diz, sua voz um sussurro angustiado. – Como... como vamos conseguir triunfar sobre o mundo inteiro? (p. 195)

Proibido ingressou para os meus favoritos não por ser polêmico, mas por ser humano – no sentido mais primitivo da palavra. A todo o momento, lembrei-me de uma épica frase de Guimarães Rosa: Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

A Editora Valentina está de parabéns por nos trazer essa obra primorosa com tamanho zelo: a capa é maravilhosa (e fala por si própria), o trabalho gráfico e a revisão estão impecáveis. É um livro mais do que recomendado.

*Agradeço à editora pelo carinho da cortesia dessa leitura.*

Avaliação:



Compartilho os meus quotes favoritos:

Nunca antes imaginei minha vida sem ele; como essa casa, ele é o meu único ponto de referência em meio a uma existência difícil, em meio a um mundo instável e assustador. A ideia de ele ir embora me faz sentir um terror tão extremo que chego a ficar sem fôlego. (p. 28)

Sei tudo e mais alguma coisa sobre ter vergonha de um parente – o número de vezes que desejei que minha mãe agisse como uma mulher adulta em público, já que não fazia isso em particular. É horrível sentir vergonha de alguém que você ama; é uma coisa que te rói por dentro. E, se você deixar que te afete, se desistir da luta e se entregar, a vergonha acaba por se transformar em ódio. (p. 35)

...o vazio se escancara como uma caverna dentro do meu peito. Sinto uma solidão terrível o tempo todo. Mesmo estando cercado por outros alunos, há uma tela invisível entre nós, e por trás da parede de vidro estou gritando – gritando em meu próprio silêncio, gritando para que me notem, que sejam meus amigos, que gostem de mim. (p. 52)

Estou me desintegrando. Sinto tanto nojo de mim que tenho vontade de fugir do meu próprio corpo. Minha cabeça não para de me arrastar até aquela dança: Maya, seu rosto, seu toque, aquela sensação. (p. 96)

O sentimento estava lá havia anos, se aproximando da superfície a cada dia; era apenas uma questão de tempo até romper nossa frágil teia de negação, nos obrigando a enfrentar a verdade e reconhecer quem somos: duas pessoas que se amam – um amor que ninguém mais poderia compreender. (p. 137)

No seu colo, Willa parece sólida, cheia de vida e alegria. Maya parece mais delicada, mais frágil, mais etérea. Há uma tristeza nos seus olhos, um cansaço que nunca chega a sair deles. Para Maya, a infância acabou há anos. Vendo-a sentada com Willa no colo, penso: Irmã e irmã. Mãe e filha. (p. 200)

Faço que sim, de repente sem conseguir falar. Quero dizer a ela que não posso arrastá-la para o fundo. Quero dizer que ela precisa soltar minha mão para poder nadar. Quero dizer que deve viver sua própria vida. Mas sinto que ela já sabe que todas essas opções estão à sua disposição. E que ela também fez uma escolha. (p. 207)

É difícil de entender por que alguém entra num relacionamento sem qualquer sentimento verdadeiro, substancial, e no entanto ninguém os julga por isso. Eles são "jovens"; estão "só se divertindo" e, é claro, se é o que querem, por que não fariam isso? Mas, nesse caso, por que é tão terrível assim que eu fique com a mulher que amo? (p. 248)

E o quote que mais gostei – porque foi o que aconteceu comigo durante a leitura:
Não vamos ter que nos esconder para sempre: as pessoas vão aceitar, vão ter que aceitar. Quando virem o quanto nos amamos, quando perceberem que sempre estivemos destinados a ficar juntos, quando compreenderem como estamos felizes – como poderão nos rejeitar? (p. 257)

A
autora Tabitha Suzuma escreveu uma poesia sobre o Lochan e, gente, cada palavra é uma facada no coração de quem conheceu esse personagem. A Editora Valentina traduziu a poesia, confiram:



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32 comentários:

  1. Eu tenho vontade de ler esse livro principalmente por causa do tema polêmico abordado e principalmente porque a autora parece tê-lo tratado de uma maneira muito emocionante.
    Angustiante o quarto quote.

    M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de fevereiro. Você escolhe o livro que quer ganhar!

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  2. Boa tarde,
    Como esta,Francine?
    Nossa,este livro parece ser bom ein?
    Acho este tema tão...inusitado,tão pouco falado que merecem obras delicadas assim.
    Já adicionei aos meus desejados *-*

    Beijão e se cuida
    www.rimasdopreto.com

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  3. Olá Fran!
    Mais uma resenha maravilhosa no blog! Já tinha até lido uma outra resenha sobre ele.
    Eu sinceramente não sou muito fã de incesto, isso quando se refere ao yaoi. haha
    Mas a sua descrição do livro me mostrou que esse livro trata do assunto de um modo que a gente acaba sentindo mesmo. Acabei ficando com vontade de ler!
    Preciso perder alguns dos meus preconceitos!
    Beijos!

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  4. Oiee Fran ^^
    Não sei se já mencionei que tenho esse livro e estou enrolando para ler, mas de qualquer forma, tenho esse livro e estou enrolando...kkkk' Todo mundo que leu parece ter chorado ou tido ressaca literária ao acabar, e eu estava me preparando para isso quando decidi lê-lo, mas aí minha irmã passou na minha frente e ficou cinco dias sem conseguir pegar outro livro *-* Quero e ao mesmo tempo não quero ler esse livro, estou certa de que ele será um dos melhores que eu já li na vida, mas também sei que me deixará tonta por mais *-*
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  5. Fran-flor! Que resenha guria! Parabéns! Eu to morrendo de vontade de ler esse livro, já vi inúmeras pessoas dizendo que essa obra acabou com o coração deles! Acho que também ia ficar assim, pela sua resenha já vi que é um tema forte, gostei da humanidade da obra como vc mesma disse, não sabia dessa lei, como assim? Hj em dia? Fiquei encantada como apresentou o livro! Anotado! Quero ler! Beijos

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  6. Oi querida,
    Adorei a resenha porém o livro não me agradou porque simplesmente tenho sim um preconceito com esse tipo de história, pode ser besteira mas na minha cabeça não se encaixa infelizmente.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com.br/

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  7. Nossa este poema do final não tinha visto antes e amei! Nossa, Fran vc reanimou todos os sentimentos que já estavam curados no meu coração depois de ter lido Proibido. Sabendo sua profissão me sinto super bem em saber que você compartilha dos mesmos sentimentos, Proibido foi minha melhor leitura de 2014 mas não sei se me arriscaria a ler novamente, é sofrido demais, doí...doí tanto =/

    Mas foi um aprendizado, ele me mudou, mudou minha alma!

    Beijos,
    Joi Cardoso
    Estante Diagonal

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  8. Oi Fran!
    Gente, pra todo canto que eu olho e resenha mega positiva desse livro. Como pode isso? Eu participei de um evento da Valentina, e sou sincero a dizer que sou meio fechado para ler esse livro. Quer dizer, romance entre irmãos. E uma coisa bem estranha, apesar de terem alegado que os dois não agem como irmãos. Mas mesmo assim. Acho que ate a literatura tem limites. Ou eu talvez tenha. No momento em si, mesmo a Tabitha sendo fantasticamente elogiada e seus personagens parecerem tão verdadeiros, não me sinto a vontade para ler algo sobre ou assim.

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  9. Oii, tudo bem?
    Eu sempre estou vendo o pessoal falando desse livro, eu fiquei bem surpresa quando li a sinopse e com certeza achei o tema polemico, mas não sou do tipo preconceituosa, eu com certeza vou ler o livro para saber como a historia se desenrola.

    www.fonte-da-leitura.blogspot.com.br

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  10. Amiga primeiramente tenho que confessar que esse livro na verdade me chamou bastante atenção quando foi lançado, mas fiquei com um pouco de receio de ler e não gostar da história sabia? Mas depois de tudo que você falou, me parece ser uma histórica tocante e muito emocionante. Talvez eu ainda venha a ler, mas não por agora. Mas mesmo assim quero te dar os parabéns, porque você se expressa de uma maneira que me surpreende e eu gosto disso. Te admiro muito amiga. Continue assim viu?

    http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2015/02/resenha-sempre-foi-voce.html

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  11. Oi, Francine, tudo bem?

    Ai que layout mais lindo!!! Estou apaixonada! Já vi esse livro algumas vezes mas nunca parei para tentar descobrir sobre o que era, na verdade acho que a capa nunca me atraiu muito, sabe?! Mas lendo sua resenha, acabei me surpreendendo. É um tema muito diferente e pouquíssimo abordado! Muito legal!

    Beijos, Be
    www.clubedas6.com.br

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  12. Oi, Fran.
    Eu fico extremamente feliz quando vejo autores "metendo a cara" pra abordar temas delicados. Livros, músicas, todas essas coisas influenciam muito as pessoas. Só o fato de eles conseguirem um lugar, serem publicados, serem aceitos por alguém e irem ao mundo já me aquece o coração. Ainda mais quando o tema é abordado de forma tão doce e passando os sentimentos dos personagens. Lendo a sinopse, fiquei com muita, MUITA vontade de ler o livro, mas depois de ler a sua resenha, percebi que simplesmente necessito lê-lo o mais rápido possível. Ótima resenha, de verdade. ♥

    Beijos,

    Maah
    http://betterstayinside.blogspot.com.br/

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  13. Oi, Fran!
    Impossível não lembrar de Game of Thrones e da relação incestuosa entre dois personagens de lá, a Cersei e o Jaime. Mas em GoT o assunto não é abordado de forma delicada, e sim de modo rude, até. O livro me chamou atenção justamente porque a autora parece tratá-lo com muito cuidado, sem pressa. Alguns dos quotes me deixaram com um bolo na garganta. Ainda é meio estranho pra gente o incesto, mas me pergunto se deve mesmo existir alguma regra quando se fala de amor verdadeiro.
    Com carinho,
    Celly.

    Me Livrando

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  14. Oi, Francine.
    Ganhei esse livro de uma amiga em um amigo secreto que eu participei ano passado e estou louco para lê-lo logo. Já li tantas resenhas positivas por aí. Parece ser daqueles livros que você precisa digerir aos poucos, então vou esperar o momento certo.
    Sua resenha está incrível!
    P.S. Espero que a Valentina continue assim, publicando obras que as outras não tiveram coragem para publicar. Eles estão de parabéns.

    Beijo,
    João Victor - Amigo do Livro
    http://amigodolivro.blogspot.com.br/

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  15. Gente eu estava meio assim com esse livro, mas minha nossa ele parece ser incrivel, sim a cabeça meio quadrada sabe?
    Parece ser totalmente diferente do que eu imaginava. Amei sua resenha

    Beijos
    http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/

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  16. Olá Francine,

    Esse livro está bombando ....kk....li muitas resenhas positivas dele e a sua não é diferente, aborda um assunto polêmico e pesado na minha opinião, mas se já estava curioso em relação a história imagina agora depois de ler a sua excelente resenha....pra variar....k...abraço.


    devoradordeletras.blogspot.com.br

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  17. Olha fiquei confusa agora, sua resenha me deu uma vontadizinha de ler mas irmão pra mim é uma coisa tão sagrada que não consigo pensar de outra forma, acho que seria um choque ler esse livro, talvez um dia eu mude de opinião mas agora acho que não conseguiria ler.

    BEIJOSSsss...

    http://sonhosdeleitor.blogspot.com.br/

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  18. Uauu, Fran, vc conseguiu passar na sua resenha tudo que o eu senti ao ler o livro, rsrsrs, realmente foi uma das melhores leituras de 2014 para mim, foi um livro que me surpreendeu e o final? Fiquei acabada depois daquele final..
    http://muchdreamer.blogspot.com.br/

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  19. Olá Fran. A sua resenha me cativou. Vou ler o mais rápido possível.Grande abço e valeu pela dica.

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  20. Olá Fran. A sua resenha me cativou. Vou ler o mais rápido possível.Grande abço e valeu pela dica.

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  21. Oi Francine.
    Esse livro conquista todo leitor que decide se aventurar por essa história de amor complicada.
    Mesmo sabendo que o incesto em si não é o foco da narrativa, não me sinto à vontade pra ler essa história que é densa demais, e tem um desfecho realmente devastador....já fui atrás de spoilers rsrs.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  22. Oi Fran!

    Menina este livro me deixa doida para lê-lo. Perdi a oportunidade de lê-lo e acabei com um livro que larguei duas vezes. Sua resenha é como as outras lindas e me deixam com os nervos a flor da pele para ler a obra

    Beijos
    http://www.amorliterario.com

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  23. Olá Fran! Como vai?
    Eu ainda não conhecia o My Queen Side... E estou apaixonada! Blog lindo e com conteúdo de muita qualidade, que alegria encontrar tanta dedicação e amor na escrita como vi por aqui!
    Bem, só devo dizer que sua resenha me convenceu da leitura, deu pra ver em cada linha o quanto você gostou da história. Eu ainda não conhecia Proibido, mas realmente me interessei muito... Em especial pela descrição das personagens, parecem tão fáceis de se apegar.
    E, afinal, como não torcer pelo amor? Por toda e qualquer forma de amor!
    Já estou pensando em adquirir o livro e mergulhar na trama também! Obrigada pela resenha!
    Beijos...
    Julia G.

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  24. Oi Fran! Tenho visto tanta polêmica sobre esse livro e também tantas resenhas positivas! Ainda não li e tenho um certo receio quanto ao assunto incesto. Tenho filhos e não consigo nem imaginar uma situação dessas!
    A autora parece ter uma escrita maravilhosa, porque todas as resenhas que leio percebo o quanto os leitores foram arrebatados por sua narrativa tão comovente.

    Beijinhos!
    www.citacaonumclick.com.br

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  25. Oie, tudo bom?
    Sua resenha ficou incrível, pois você soube pontuar muito bem todos os aspectos desse livro que tem feito tanto sucesso. Quase todas as resenhas que li citaram que o incesto não é o foco, mas sim a relação entre os irmãos. É um livro com um tema polêmico, mas acredito que a autora tenha conseguido cativar e envolver o leitor nessa história de amor tão complicada.
    Beijos,
    http://livrosyviagens.blogspot.com.br/

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  26. Fran lindona ainda não tive coragem de ler esse livro acredita, eu ja sei da sinopse, vou torcer a favor e ao mesmo tempo ir contra o certo. Mas e o Amor ? Menina sei que ficarei abalada por isso estou adiando. A capa do livro está linda. Tomarei coragem para ler. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  27. Amei, amei, amei e amei sua resenha!
    Te vi anunciando ela no face esses dias, só que estava super ocupada na hora, e não pude ler, aí, agora lembrei de vim aqui procurar. Não canso de ler resenhas sobre esse livro, os pontos de vistas e discussões são sempre incríveis.
    E sua opinião foi muito parecida com a minha. Para mim, foi impossível não torcer por Lochan e Maya, não me emocionar ou sofrer por eles. A sensibilidade de escrita da Thabita é incrível, e sua narrativa primorosa.
    Esse é um livro que fala de amor, em todas as suas instâncias e formas, e foi um dos mais marcantes que já li na vida!
    beijos
    http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/

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  28. "Ler Proibido é provocar mais do que nossa moralidade; é provocar nossa humanidade". Com essa frase você conseguiu expressar exatamente o que eu sinto em relação a esse livro e que, por algum motivo, até hoje não conseguia dizer. "Proibido" é tudo o que você falou e um pouco mais, o que talvez explique essa sensação indescritível que ainda tenho só de lembrar dessa leitura, capaz de nos fazer reconsiderar o que até então acreditávamos ser o amor. Aliás, você não poderia ter escolhido outra frase que não essa do Guimarães.
    A única coisa que sei é que em todos os anos que tenho pela frente, dificilmente algum livro vai conseguir fazer o mesmo que "Proibido". Simplesmente perfeito - assim como sua resenha.

    Beijos,
    Ricardo - www.overshockblog.com.br

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  29. Oiee Fran ^^
    Voltei porque decidi ler o livro...haha'
    Esse livro é mesmo incrível, humano e tão sensível que eu queria chorar o tempo todo, e ainda quero. Ele entrou para a minha listinha de favoritos também, e confesso que mal consigo olhar para a capa (ou ler aquele poema lá em cima) sem querer chorar. O final acabou comigo, me deixou tonta e revoltada com a autora, e ao mesmo tempo, com um peso enorme no peito *-*

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    Respostas
    1. Dryh-sua-linda,
      Fico muito feliz em saber que decidiu ler Proibido! Sim, é avassalador, mas realmente vale a pena nos permitir sentir o que a autora nos provoca com suas palavras. :) Fico à espera da sua resenha!

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  30. Oi Fran, tudoo bem?
    Gostei muito de sua resenha e até agora foi a melhor que eu li. Percebi que o incesto não é o principal dessa trama, mas sim a ação dos personagens. Realmente é triste o descaso da mãe com seus filhos porém o romance que surgi entre os irmãos parece ser algo encantador e dificil de se julgar. Não curto romances Fran, mas após a sua resenha eu acho que irei dar uma chance ao livro.

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  31. Eu acho que esse livro é impactante,acho que foi esse o intuito da autora ao escrevê-lo,e por mais resenhas positivas que leia sobre ele,não consigo me deixar atrair por essa história,você escreve que é impossível condenar os dois por se apaixonarem e que nunca se comportaram como irmão,mas a realidade é que eles são,não sei se minha cabeça está fechada e retrógarada,mas sei lá,não sei como irei encarar essa história e por isso prefiro não lê-lo ,pelo menos por agora.

    bjsss

    Apaixonadas por Livros

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