Resenha 68 | Nas Asas da Borboleta

em 23.1.15
Título: Nas Asas da Borboleta
Autora [parceira]: Ivi Campos
Publicação independente (Clube de Autores, 2012, 307 páginas)
Sinopse: Existe um momento na vida da gente que descobrimos que não conseguiremos ter tudo o que desejamos e nem que alcançaremos todos os objetivos. Talvez, nisso se resuma a vida adulta. Em saber o momento de persistir e o momento de recuar. Natália descobre que apesar de ter se tornado uma profissional bem sucedida, ser uma mulher inteligente e independente, o seu maior sonho pode não se realizar. Todo mundo já passou por um momento assim e quem ainda não passou, terá que enfrentar esse impasse um dia. Este é o momento de entender que a vida é ainda maior do que podemos imaginar.

Resenha
[2ª leitura de janeiro – Maratona Literária #EuTôDeFérias]

Esse livro me surpreendeu! Animei-me com a ideia de lê-lo quando soube, pelas opiniões de alguns leitores, que se tratava de um livro que nos convidava a refletir. Mas jamais apostaria no enredo que a autora Ivi Campos construiu!

Não posso falar do livro antes de abordar o seu Prólogo. Narrado em terceira pessoa, nele conhecemos Fátima, uma jovem mulher grávida que enfrenta os obstáculos de ser casada com um alcoólatra. No ano de 1976, em um contexto bastante machista, Fátima sustenta a esperança de que sua filha encontre a felicidade que nunca teve. O título do livro, Nas Asas da Borboleta, adquire sentido logo nas primeiras páginas quando vemos uma mãe disposta a se sacrificar pelo bem de sua filha. Foi realmente um belo início.

A partir do primeiro capítulo, a narrativa passa a ser em primeira pessoa pela nossa protagonista: Natália, a filha de Fátima. Já adulta, entendemos que Natália teve todas as oportunidades que sua mãe prometeu lhe dar e, hoje, vai se casar com o homem dos seus sonhos! Mas nem tudo são flores na vida dela… Notamos que Natália cresceu sem sua mãe por perto e foi educada pela sua tia. O que teria afastado mãe e filha? Aos poucos, vamos conhecendo o presente e o passado de Natália, e considero que a autora foi realmente feliz na organização temporal da história. Quando estamos nos envolvendo com as situações atuais, Ivi Campos nos leva ao passado e preenche lacunas com maestria, sem nunca deixar faltar elementos que prendam o leitor à narrativa.

Ainda antes da cerimônia entendemos um grande dilema de Natália – para mim, o maior ponto alto do livro –, mas que não posso revelar por ser um grande spoiler. Adoraria dizer sobre o que se trata, porque foi o primeiro livro que vi abordar tal condição física e psicológica! Se sua curiosidade foi aguçada, o máximo que posso dizer é: em um momento no qual a literatura erótica ganha prateleiras, Ivi Campos nos presenteia com uma história que aborda a intimidade de um casal.

Em Nas Asas da Borboleta também conhecemos Henrique, o melhor amigo de Natália. Ele é gay e me cativou com sua masculinidade! Achei genial a autora questionar, por meio do Henrique, os estereótipos gays que conhecemos e, também, sensibilizar os leitores para abandonarem rótulos. Todas as participações de Henrique na história foram maravilhosas!

…o Henrique era o gay mais macho do mundo inteiro. Não falava como gay, não andava como gay, não se comportava como gay. E esse meu pensamento também era fruto do ignorante preconceito que eu carregava dentro de mim. (p. 64)

Outro tema que a autora aborda nesse livro é o desejo de ser mãe. Natália sonha com a maternidade, mas sua condição física e psicológica gera empecilhos. Vale dizer que não concordei em muitos momentos com os pensamentos e sentimentos da Natália sobre isso, mas consegui entendê-la e me manter próxima a ela durante a leitura. Seu sonho de ser mãe é tão grande que por vezes a Natália coloca em segundo plano todo o resto. Não concordo, mas entendo que faz parte do processo de amadurecimento da personagem cada escolha que realiza em torno disso. Ainda, você encontrará outros dois temas secundários abordados nesse livro, de um jeito muito humano: o alcoolismo e a paternidade.

Eu diria que Nas Asas da Borboleta é uma obra que permite refletir importantes valores envolvidos no relacionamento amoroso e familiar. A amizade, a fidelidade, a intimidade, o respeito, a cumplicidade, a esperança, o perdão e a fé são os principais deles. Eu considero esse enredo uma verdadeira colcha de retalhos, costurados com carinho e de tal modo que o resultado final é encantador.

A única característica da obra que me incomodou um pouco foi, em vários momentos, a repetição dos pensamentos da Natália em relação à maternidade. Senti como se não fosse suficiente para ela apenas ter o sonho de ser mãe, mas necessário também falar mais e mais sobre isso. Acho que o excesso é prejudicial, seja ele qual for, e em diversos momentos considerei-a imprudente em suas decisões. Mas o desfecho permitiu resgatar o equilíbrio que ansiei e não havia final melhor! Do início ao fim, Ivi Campos conseguiu me surpreender com as reviravoltas na história. Adorei e recomendo muito a leitura!

Se me perguntarem por que Nas Asas da Borboleta ingressou para os meus favoritos, não hesitarei em dizer que foi pela sensibilidade da autora em nos trazer uma história tão plenamente humana! É um romance que apresenta as angústias reais de uma personagem que poderia ser você ou eu.

Sobre o aspecto gráfico, devo dizer que não aprecio a capa. O título é ótimo, mas penso que a capa poderia melhor representá-lo. Achei, também, que a margem estava muito próxima do centro do livro, dificultando um pouco a leitura e alguns erros de revisão persistiram (especialmente pontuação) – embora não afetem o entendimento do texto.

*Agradeço o carinho da autora por me presentear com o seu livro e, também, por aguardar tão pacientemente essa resenha.*

Avaliação:

Compartilho os meus quotes favoritos:

O amor precisa ter duas vias, amar por duas pessoas é por demais desgastante. Se esforçar por duas pessoas, é muito cansativo. Tentar fazer algo dar certo por duas pessoas, geralmente não funciona. (p. 16)

Colocar uma criança no mundo é a atitude mais séria de todas as outras que implicam a vida humana. (p. 16)

Algumas pessoas acreditam que a diversidade de opção é que traz a infelicidade. São obrigadas a escolher uma coisa entre mil coisas. São compelidas a escolher um sentimento em detrimento de uma sorte imensa de sentimentos. Mas a falta de opção é muito pior. Não ter outro caminho a seguir, não ter outra vida a levar, não ter o que escolher com liberdade e verdade, tornam o ser humano um recipiente de infelicidade e desgosto. (p. 18)

Parecia ser mais alto do que de fato já era, uma altura constituída não só de massa física, mas de inteligência, articulação, desenvoltura. Essas coisas que a gente não consegue descrever, que não estão na pele, mas estão na pessoa e em todo o seu ser não tangível. (p. 27)

A felicidade tem esse poder sobre os seres humanos. Ficamos mais bonitos, conseguimos expor o melhor de nós quando estamos felizes. (p. 32)

A tristeza também gera uma beleza estranha nas pessoas. (p. 46)

…desde que comecei a trabalhar como fotógrafa, entendi que até os maiores desastres são esquecidos quando se tem fotos perfeitas. (p. 68)

– Entenda uma coisa, Nat: uma mulher finge orgasmos para salvar a relação. Um homem finge a relação para salvar os orgasmos. (p. 77)

Eu não tinha coragem de confrontá-la, perguntar diretamente porque ela gostava de ficar tão longe de mim, tinha medo de ofendê-la, então, nossas conversas eram triviais, às vezes eu tinha a impressão que éramos estranhas uma para a outra, que sermos mãe e filha, fora um erro burocrático na reprodução humana. (p. 87)

…nada melhor que o tempo para secar as lágrimas e nos colocar eretos sobre nossas próprias pernas. (p.  104)

…às vezes eu acho que o ódio movimenta mais que o amor. O ódio tempera as brigas e dá para cada uma delas um sentido legítimo de ser. (p. 105)

Ver um casamento acabar é difícil geralmente porque sempre um chega a esta conclusão antes do outro.  (p. 107)

…eu não precisava ser um grande gênio para admitir que, quando as circunstâncias nos empurram a fazer a única coisa específica que mais detestamos e tememos (…) no mínimo essa pode ser uma oportunidade interessante de crescimento. (p. 119)

Sempre tive pra mim que o fato de crer, o ato da fé, já possui um brilho singular. Acreditar em face da total desesperança, com todas as evidências em contraditório, ignorar a catástrofe evidente, já é por si só algo de uma dimensão grandiosa. (p. 144)

…quando se tem medo de tentar ser feliz, e medo da felicidade, você está no degrau final para nunca consegui-la. (p. 289)

Quem perdoa, quebra as regras de troca que regem o mundo no mercado da justiça e nas relações do dia a dia. Dá sem receber. Dá sem se importar em receber. (…) Quem perdoa (…) liberta o condenado e o convida a ocupar com dignidade um lugar no mundo. (p. 339)

Existem situações na vida que não adianta detectar os culpados, toda vez que perdemos tempo procurando o dono da culpa, nos afastamos da solução do problema. (p. 371)

E o melhor em minha opinião:
Para muitas pessoas, o que importa não é o que você faz, mas quem você é. Mas para outras, para mim, definimos quem somos exatamente pelo que fazemos. (p. 239)

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Conheça, também, o segundo livro da autora:


Título: Contratempo
Autora: Ivi Campos
Publicação independente (Clube de Autores, 2013, 199 páginas)
Sinopse: Lais se tornou mãe de Letícia ainda na adolescência, mas apesar de todas as dificuldades, educou a filha com sabedoria e a pequena criança acabou se tornando uma das modelos mais famosas do mundo. Porém Letícia quer encerrar a próspera carreira e realizar o sonho que tem desde quando era pequena. E para ajudar a filha, Lais terá que percorrer 21 anos de volta ao passado e relembrar sentimentos e situações que mudaram todos os seus planos e, além disso, contratempos podem impedir que Letícia consiga realizar o grande sonho da sua vida: Conhecer seu pai.

Depois
de prestigiar a narrativa da querida Ivi Campos, devo dizer que estou ansiosa por acompanhar seus demais escritos! Espero ter a oportunidade de ler Contratempo.

Convido você a acessar o blog literário da autora [um dos melhores que conheço]:


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39 comentários:

  1. Eu também amei esse livro, li logo que foi lançado, e amei, os meus sentimentos quanto ao livro foram muito parecidos com os seus, enquanto lia a resenha pensava, nossa, ela entrou na minha cabeça, achei exatamente isso.
    Me apaixonei pelo livro logo no prólogo, e a " condição" da Natalia eu nunca vi ser abordada em outro livro, leio bastante, mas não lembro de ter visto nenhum outro personagem com esse "problema".
    Pra mim o final foi mais que perfeito, e queria que o livro tivesse mais umas duzentas páginas pra continuar acompanhando a vida dos personagens.
    Amei o Henrique, e também gostei do fato dela esclarecer vários esteriotipos.
    Recomendo a leitura assim como você e recomendo o Contratempo, e nele damos uma espiadinha na Natália.

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  2. Eu me apaixonei por esse livro nas primeiras palavras, no carinho da mãe pelo bebê que ainda carregava na barriga. E me envolvia a cada página com mais intensidade.
    Parabéns pela resenha, aguça mesmo a vontade de ler, mesmo eu já tendo lido umas 6 vezes...rs

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  3. Incrível como a resenha aborda 100% do conteúdo do livro. Eu já li o livro e realmente a autora nos faz refletir sobre diversos valores, mesmo que você não concorde com as atitudes, decisões ou pontos de vista da personagem. Um livro envolvente. Eu recomendo.

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  4. Eu Acho que não tem como não se apaixonar por esse Livro,Li,não só uma vez, até por em alguns momentos me identifiquei tanto com a Natália,que parecia que a autora estava falando de mim,Parabéns pela Resenha que venham mais leitores de Nas as da Borboletas através dela.

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  5. Franlinda! Tudo bom minha linda?
    Que saudade de vir aqui, com esse tempinho longe dos estudos, estou conseguindo colocar o blog em ordem, mas estou sempre acompanhando o seu por suas postagens no Facebook <3 ainda vim comentar na resenha, porque a postagem recente é de promoção e queria ler também, saudades de ler suas resenhas.
    Fico triste pela vida que Fátima está levando em casa, seu marido ter problemas com bebida deve ser horrível, ainda mais grávida, acho que no seu lugar ficaria com medo. Adoro quando sentimos a conexão livro e capa, acho isso um máximo e pelo que você descreveu logo no começo, é maravilhoso.
    Sério que Natália e Fátima se separarão? Eu esperava que no fim, elas estariam vivendo só as duas juntas. Fico feliz por ela ter encontrado um grande amor, mas ficar sem a mãe por perto, para dividir essa felicidade, deve ser de cortar realmente o coração. Adorei sua resenha, como sempre cheia de emoção e você transmite realmente tudo o que a leitura te causou. O livro parece ser perfeito e emocionante como você disse, e já estou desejando essa leitura. Fico feliz pela autora ter conseguido criar um livro tão ótimo, sem dar brecha para momentos de uma leitura mais lenta ou confusão, na hora de juntar os elementos!

    Beijos minha linda! <3
    www.percepcoes.blog.br

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  6. Parabéns pela resenha, está ótima e até me deu vontade de ler o livro e eu já li e amei.
    Realmente o livro é ótimo, a narrativa é deliciosa, e os conflitos da personagem são bem reais e bem abordados. A autora consegue fazer com que nos envolvemos com os personagens e eles viram nossos amigos, no final do livro sentimos saudades.
    Tb já tive a oportunidade de ler seu segundo livro, Contratempo, que assim como esse tem uma história muito bem desenvolvida.
    Esperando ansiosa pela próxima história da autora.
    Bjs

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  7. Amei o livro. De repente, me vi questionando tantas coisas, me emocionando com tantas outras. Difícil ficar só 'na história', impossível não me envolver. A resenha chama o enredo de uma espécie de 'colcha' onde os retalhos são a "amizade, a fidelidade, a intimidade, o respeito, a cumplicidade, a esperança, o perdão e a fé". É exatamente isto. Não parabenizo a Ivi - querida amiga - mas simplesmente agradeço a oportunidade de conhecer este livro, seus escritos, suas idéias e o "Contratempo", que também já li e é muuuuuito bom. Beijo, querida. E que venham outros. Aguardo ansiosamente. Elizabeth Valadares (23 de janeiro de 2015)

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  8. A resenha está maravilhosa! O livro é realmente apaixonante! A maneira como os temas foram abordados nos leva à reflexão. Não há como não se envolver com a Natália, personagem principal, viver junto com ela cada drama e vibrar com suas vitórias. Valéria Barros

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  9. Ainda não tinha lido nada sobre esse livro e confesso que estou um pouco chateada agora. rs
    Sua resenha fez com que eu me encantasse com a história de Natália e me deixou muito curiosa para descobrir os segredos das personagens. Adoro quando a autora conduz bem vários assuntos importantes dentro de uma narrativa, dá um gás na leitura e nos deixa ainda mais envolvidos.
    Vou colocar na minha listinha e procurar adquirir esse livro! Em breve!
    Parabéns pela resenha, está de encher os olhos! Muito bem escrita e informativa na medida certa!
    Beijos,
    Nica

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  10. Com muito tato e sensibilidade a autora, Ivi Campos, consegue abordar temas polêmicos com suavidade e leveza...faz uma linda costura entre fatos e seus tempos... construindo um lindo "patchwork" da vida real.
    Parabéns Ivi Campos e obrigada por suavizar nossos dias e nos fazer refletir sobre como tratamos estes temas em nossas vidas.

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  11. Oi Fran!
    Essa é realmente uma história com vários aspectos a serem explorados e pensados detalhadamente.
    é muito legal quando surgem livros assim, porque por mais que seja uma situação difícil ela deve ser abordada.
    Só achei que a capa poderia ter sido um pouco mais trabalhada..

    Beijos!!

    O Outro Lado da Raposa

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  12. Ivi Campos é uma grande autora. Desenvolve narrativas fluentes e coesas, abordando temas atuais e merecedores de reflexão. Realmente conseguimos nos identificar com os personagens, o que é uma delícia, torna a leitura ainda mais prazerosa. Parabéns a ela e à autora dessa resenha, tão bem escrita (agora aguardo a resenha de "Contratempo"!).

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  13. Adorei a resenha, esse livro é ótimo!
    Quando o li, me senti participando da vida de Natalia, tanto nos momentos especiais como nos conflitos vividos por ela. Parabéns a Ivi Campos! :)

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  14. Uma das coisas que eu mais gosto aqui no My Queen Side é a organização dos posts e as resenhas de livros tão originais! Se não fosse por você, Fran, eu nunca teria ouvido falar neste livro nem em dois outros que já coloquei em minha lista de desejados!
    As quotes deste livro são lindas e com certeza quero comprar o meu exemplar o quanto antes.
    Amo teu blog, sempre faço uma visitinha <3
    Beijos,
    Vitoria.
    P.s: saiu um novo post da web Caso 54 - Tales lá no meu blog! Corre conferir: http://lonelyfireflies.blogspot.com.br/2015/01/web-caso-54-tales-capitulo-2-parte-1.html#.VMLP7vnxrvc

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  15. Quanto mais eu "fujo", mas a lista se estica. Gostei muito da resenha, e me emocionei aqui com esse Prólogo maravilhoso. Não conhecia o trabalho da autora mas já pesquisarei. Gosto de livros que façam refletir e mais ainda, com uma boa história.
    Não curti muito a capa também e já quero ser amiga do Henrique hahaha
    Beijos

    Blog Coisas da Juu

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  16. Oiee Fran ^^
    Mais dois livros para a listinha de desejados que não pára de crescer...haha'
    Já tinha visto esse livro antes, mas a sinopse dele não tinha chamado a minha atenção, e muito menos a capa, então nem dei bola. Fiquei bastante curiosa para ler agora que vi a sua resenha, e mais ainda depois do "Mas o desfecho permitiu resgatar o equilíbrio que ansiei e não havia final melhor". Adorei ♥
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  17. Oieee Fran, tudo bom?

    MEU DEUS QUE RESENHA MARAVILHOSA, eitaaa, estou que nem a Dryh-MilksMilks, minha lista não para de tanto crescer e nunca mais adquirir um livro, nossa :/ Voltando a postagem, confesso para você que não compraria o livro pro causa da capa, mas como diz o velho ditado, nunca julgue um livro pela capa (rs) e no entanto, fiquei bem instigado em conhecer a história dos personagens, logo pelo prólogo tem uma ótima mensagem Fran, a luta de uma mãe para garantir o bem da sua filha e isso já é um ponto positivo para eu apreciar a escrita da autora! A história da Natália é bem interessante, pois é bem triste uma pessoa passar a sua vida toda sem sua mãe ao lado e isso já aconteceu com uma colega minha, adorei todo o 'toque' realístico dele e após ler sua resenha fiquei extremamente encantado com o livro. Já ouvi falar desse blog em algum lugar e mais tarde dou uma passadinha por lá :) Irei ver se adquiro a obra brevemente ♥
    Ótima resenha, Fran :)

    Beeeijos!

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  18. Pelo visto o estilo da autora é realmente trazer um pouco de reflexao sobre a vida nos livros, srsrs, realmente, concordo com você sobre essa capa, poderia melhorar bastante...
    www.muchdreamer.blogspot.com.br

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  19. Oi Fran, sua linda, tudo bem?
    Estou com o coração apertado depois de ler sua resenha. Acho que o motivo da separação da mãe e filha, depois de tanto amor, deve ser devassador, ainda mais pelo comentário de da condição física e psicológica dela. E se o livro ainda aborda intimidade e um pai alcoólatra, acho que o resultado dessa fórmula não é bom. Estou torcendo para que não seja o que eu estou imaginando.
    Através dos seus olhos, eu consegui sentir esses dramas tão humanos, esse amor desmedido de uma mãe por sua filha, a luta pela maternidade. Conheço pessoas que não conseguem realizar esse sonho e outras que não querem e conseguem facilmente, é o mistério da vida.
    Adorei sua sensibilidade em nos apresentar essa história que tem tudo para me emocionar.Linda a sua resenha e já coloquei o livro na lista de desejados!!!!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  20. Nossa sua resenha me fez sentir vontade de ler esta obra.
    Gosto muito de leituras que fazem refletir, acho importante, pois as vezes não nos damos contas de coisas óbvias no nosso dia que nos passam despercebidas e que na verdade podem fazer toda a diferença.
    Bjs
    www.satisfashionbrazil.com

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  21. Oiee.

    Fran não conhecia o livro ainda, mas depois de ler sua resenha é meio impossível não sentir essa imensa vontade de ter o livro em mãos e lê-lo o mais rápido possível. Leituras que me fazem refletir são as melhores, pois gosto de ler para ter algo acrescentado em minha vida

    Beijos
    http://www.amorliterario.com

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  22. Oi Fran!
    Nunca tinha ouvido falar desse livro, mas com essa empolgação, Jesus, deu até vontade de ler. Ficou perfeita sua resenha. Mas eu pessoalmente não sei se iria me aventurar na leitura. Quer dizer, mesmo parecendo bem reflexiva, e com você mencionando sensibilidade e toda essa coisa emotiva (e esses quotes <3), a capa não me agradou cre? Concordo plenamente com você. Eu sei, a capa é o detalhe de menos, mas essa ai parece uma fotografia qualquer da mãe de alguém D: Meu Deus, até só a borboleta teria ficado melhor. A arte ficou muito pobre a dá a entender que a editora não investiu num trabalho gráfico nem ao menos simples. Quer dizer, Jesus, uma fotografia da mão D:

    Abraços
    David Andrade
    http://www.olimpicoliterario.com/

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  23. Oi, Fran.
    Adorei a resenha, bem completa.
    Enfim, não conhecia a obra, mas diante de sua opinião tão positiva me motivou a querer conhecer o que é ótimo, sempre bom conhecermos autores novos e livros novos. Acho muito chato quando conheço pessoas que só focam em um autor e gênero, embora respeite, mas acho bacana darmos uma chance á coisas novas.
    Até mais.http://realidadecaotica.blogspot.com.br/

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  24. Oii, tudo bem?
    Eu adorei a resenha, vou confessar que assim que olhei para a capa eu não dava muito pelo livro, mas a sua resenha me surpreendeu, o livro parece ser cativante, e eu sei como é irritante quando os personagens esquecem tudo a sua volta por causa de um desejo, mas isso acontece mesmo, nem tudo pode ser perfeito rsrs

    fonte-da-leitura.blogspot.com.br

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  25. Oi Fran <3
    Parece um tanto bobo o que vou dizer, mas desde que vi sua divulgação lá no Facebook sobre essa resenha eu fiquei curiosa pelo fato de amar borboletas...rs. Amo e fiquei bem curiosa a respeito da história.
    Daí vim hoje ler e comentar e me deparo com essa história tão delicada, pois família, amor, maternidade/paternidade e alcoolismo juntos numa mesma premissa geram situações em que só posso prever corações doloridos, pessoas sensibilizadas e em busca de equilíbrio, não li o livro, não posso dizer que falei algo certo ou errado, mas li sua resenha, resenha essa muito linda por sinal, e foi o que me passou suas palavras. Os personagens me pareceram profundos, reais e intensos, esse tipo de história mexe demais comigo. Somente lendo sua resenha me arrepiei todinha, eu sou muito sensível...rsrs
    Quero ler o livro, acho que vou apreciar muito. Obrigada pela dica de leitura, não conhecia o livro e foi bacana ser apresentada a ele aqui no seu blog.
    Beijos
    Vivi
    Razão e Resenhas

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  26. Oie, simplesmente apaixonei pela historia e a sua resenha me deixou muito curiosa para lê-la. Confesso que se fosse julgar o livro somente pela capa e pela sinopse, não daria muita bola, mas a sua resenha fez toda a diferença, fiquei com muita vontade de conhecer esse livro. Mais um livro para a listinha! :) Beijokas

    Leitora Insone: http://leitorainsone.blogspot.com.br/

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  27. Fran lindona adorei a premissa do livro, os temas no livro são fortes e marcantes pelo visto, amo livro que nos fazem refletir, que mexem com nosso psicológico nos fazendo refletir em nossas ações e atitudes. Lidar com alcoólatra não é fácil, já tive um tio nessa fase é bem complicado quem convive. Gostei muito do tema, vou ler com certeza, só não me agradou a capa do livro, achei simples demais, para um livro com tanto conteúdo. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  28. Olá Fran!
    Adorei a resenha, assim como todas as outras do blog.
    O livro me parece ser muito delicado e reflexivo. Quem sabe eu entre no sorteio, mas a pessoa aqui é azarada.
    E fiquei muito curiosa por esse amigo gay dela. Pelo o que está descrito dele ai, ele é o que eu conheço como seme. hahahaha Brincadeiras a parte!
    Beijps!

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  29. O tipo de livro que eu gosto: com uma mensagem nas entrelinhas e que a gente pode refletir durante e depois da leitura.
    Realmente a capa deixa um pouco a desejar, mas em compensação, só ao ler a sinopse eu já fiquei curiosa em relação a estória.
    Ótima resenha!

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  30. Uma pena ter de deixar de falar sobre certo tema por se spoiler. O lado bom é que atiça a curiosidade do leitor!
    ótima resenha, parabéns!
    http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/

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  31. Oi Fra, tudo bem?
    Tua resenha me deixou encantada pela obra, sinto como se eu estivesse mais próxima dos pensamentos da autora.
    Essa super seleção de quotes me deixou pensativa e curiosa em relação ao resto da obra :D

    bjs

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  32. Oi Fran, tudo bem?
    Flor to sumida né? Pode me bater hehehe mas aqui estou lendo essa belíssima resenha, tão cheia de significados, me senti muito ligada a história e me deixou super curiosa sobre o que aconteceu com a Fátima para ter deixado a Natália ser criada pela tia? ai ai esse livros costumam ser meus favoritos hehe.

    Muito boa sua resenha! :D Vou aparecer mais por aqui viu!
    Beijocas da Deebs!

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  33. Oi flor, tudo bem?

    Gostei muito da sua resenha, apontou todos os pontos importantes da história. Pela capa eu não daria nada pelo livro e lendo a sinopse eu quase achei que seria um livro tipo autoajuda, o que não me atrai,kkkk. Mas lendo a sua resenha, eu percebi que a autora abordou vários temas que vemos no nosso cotidiano, seja na TV, na família, amigos...e fiquei curiosa para saber o porque da mãe ter deixado Natália aos cuidados da tia e o porque de Natália pensar tanto em ser mãe.

    Curti muito a história e mais ainda a sua resenha.

    bjs

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  34. Muito interessante esse livro. Confesso que pela capa, não o compraria porque é um fiasco, mas a sua resenha foi bem feita e anotei o nome do livro para adquiri-lo. Obrigada.

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  35. Olá Francine,

    Esse é mais um livro que fico conhecendo aqui no seu blog, realmente com essa capa eu passaria bem longe dele, mas sua resenha deixou bem clara o conteúdo do livro e me deixou bem interessado, ótima dica, parabéns pela sua excelente resenha, um dia eu escrevo assim....abraço.


    http://devoradordeletras.blogspot.com.br

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  36. Ultimamente tenho lido mais e me surpreendido com os autores brasileiros. É engraçado como a gente valoriza o que vem de fora e desconhece coisas muito boas que temos aqui. Esse livro parece ser outro bom achado.
    Gosto de enredos que me fazem refletir e questionar o cotidiano e esse parece ser bem complexo e envolvente. Mesmo sem ter lido na íntegra, já me identifiquei com o perfil de Natália, pois temos muito em comum.
    Fiquei um pouco curiosa sobre o dilema da personagem central e dessa vez não consigo imaginar qual seria, dentro desse contexto que é apresentado.

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  37. Olá Fran!
    Eu adorei a resenha.
    Não conhecia o livro, mas a história me pareceu bem interessante.
    Os escritores brasileiros cada dia vem se superando mais.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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  38. Gosto de livros que trazem o lado 'realista' para nós, a trama dessa historia sem duvida foi muito bem desenvolvida, a autora parece ter criado os personagens de modo em que sentíssemos toda a emocao que eles sentem. Espero ler esse livro em breve!

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  39. Não conhecia o livro e sua resenha esta completa e perfeita.
    Ao inicio da leitura da resenha, imaginava um livro auto-ajuda, mas depois vi que não tinha nada disso. O livro parece ser bastante desenvolvido e os temas abordados, meu perfeito. Não tenho o que falar muito, tenho que sim ler.
    Bjos
    http://contodeumlivro.blogspot.com.br/

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