[Entrevista] Samuel Cardeal

em 16.5.14
A

presento a vocês mais uma entrevista para a Ação Eu Valorizo a Literatura Nacional!

Desta vez, o autor entrevistado escreveu um dos meus livros nacionais favoritos – Demônios Não Choram. É o querido parceiro do blog: Samuel Cardeal!

Estou animada para apresentar a vocês as interessantes respostas dele. Há muito tempo queria entrevistá-lo. Vamos conferir?


1. Como foi seu primeiro contato com a leitura?

Bem, durante toda minha infância e adolescência não gostava de ler. Nunca tive incentivo e na escola devo ter lido uns 2 livros durante todo o ensino médio e fundamental. Sempre preferi os filmes e achava cansativo ler. Só na idade adulta comecei a me interessar por livros, e o primeiro livro que me envolvi de verdade e cheguei ao final sem enrolar foi “O Poderoso Chefão”, do Mario Puzo. Aí começou uma relação de amor.


2. Na infância, qual era sua relação com os livros?

Como disse acima, na infância eu simplesmente não lia, nem gibi. Eu precisava de uma referência visual, além de preferir os filmes por serem mais rápidos. Me faltava paciência de passar dias acompanhando uma história. Com um filme em duas horas eu embarcava naquela história do início ao fim.


3. Quando você começou a escrever? 

Durante muito tempo minhas aspirações artísticas eram apenas musicais. Queria montar uma banda de rock, mas minhas tentativas acabaram frustradas. Foi quando me interessei por cinema, passei por várias fases, ambicionando a animação 2D, depois a 3D, e até mesmo o stop motion, terminando pelo interesse maior pela produção de filmes tradicionais. Dessa vontade surgiu a ideia de Demônios Não Choram, que foi meu primeiro livro. A princípio eu pretendia escrever um roteiro de cinema, mas no meio da história comecei a refletir sobre o que fazia, e concluí que um roteiro para um filme, principalmente daquele estilo, era algo impossível de se fazer no Brasil, a menos que eu fosse um dos filhos do Eike Batista. Assim, resolvi voltar ao começo da história e reescrever na forma de um romance. A essa altura meu hábito de ler já era mais assíduo. Posso dizer que isso mudou minha vida irrevogavelmente.

MQS: Adoraria que você fosse filho do Eike Batista, Samuel (haha)! Assim veria Demônios Não Choram adaptado para o cinema…  Agora entendo por que ao ler imaginei tudo tão facilmente como em um filme! (rs)


4. Quais são suas inspirações para escrever? Tem algum autor ou livro como referência?

Como minha bagagem vem mais do cinema, as referências são mais de filmes do que livros. Acho que tudo que leio e assisto me influencia e, dependendo do tema que estou escrevendo, procuro obras que possam me ajudar no seu desenvolvimento. Em Demônios Não Choram, especificamente, tive influência direta de alguns filmes, como “Anjos Rebeldes” de 1995, “Constantine” de 2005, e “O poderoso Chefão” (livro e filmes). 
Na época em que escrevia, li dois livros que me instigaram, mas a influência foi mais no ato de escrever do que na forma ou no tema. Os livros são A Torre Negra – O Pistoleiro (vol. 1), de Stephen King, e A Batalha do Apocalipse, do Eduardo Spohr. Além dessas obras, a série “Sobrenatural” me influenciou em vários aspectos.


5. Quanto tempo levou para escrever Demônios Não Choram e como foi a experiência?

É difícil mensurar. Digo isso porque comecei a escrever como roteiro e depois mudei de ideia e reescrevi grande parte, mas, desde que eu iniciei o arquivo .doc que se destinava a ser o livro, passaram-se 8 meses até chegar ao texto que existe hoje. Isso inclui a primeira escrita, revisões preliminares, leitura pelos betas e revisão “final”. O livro não passou por um trabalho editorial profissional, por isso o tempo não foi muito longo. 


6. Seu livro ingressou entre os meus favoritos pela intensa criatividade! São tantas histórias paralelas, amarradas com maestria, que perdi o fôlego (rs). Uma das suas qualidades é apresentar a história de cada personagem. Como desenvolveu tal habilidade? Você fez uso de alguma organização prévia para isso?

Hoje eu tenho um “método” para escrever um livro. Eu esboço os personagens, defino alguns pontos-chave da jornada do herói e, a partir daí, produzo um resumo do que virão a ser os capítulos, com a síntese de toda a história, com começo, meio e fim. Apenas ao fim desse processo começo, de fato, a escrever o livro.
No entanto, ao escrever Demônios Não Choram, eu estava um pouco perdido quanto à organização. Comecei a escrever sem saber qual seria o final, e, paralelamente à escrita, fazia um resumo para os capítulos seguintes. Ou seja, foi uma confusão total. Tentei amarrar as coisas da melhor forma possível, e fico feliz que tenha te agradado. Acho que as histórias paralelas de naturezas tão distintas se deve ao fato de ser minha primeira obra, e, instintivamente, eu querer jogar tudo aquilo que gosto na história. Algumas pessoas acharam demasiada essa mistura. Felizmente a maior parte dos leitores não se incomodou com isso.

MQS: Se tudo o que o autor gosta são coisas boas, fazer o quê? (rs) Junte tudo, misture com carinho e nasce o seu primeiro livro.


7. Seu livro é bastante perturbador por ser terror. Como surgiu seu interesse neste gênero? Quais são as dicas que ofereceria aos autores que pretendem ingressar neste gênero?

Bem, bem... essa é uma questão controversa. Porque, apesar de tudo (dos demônios, exorcismos e outras coisas), eu ainda me recuso a classificar o livro como terror. Na Amazon ele está na categoria Horror, e eu já mudei várias vezes, mas ele continua lá, não entendo o que acontece, talvez seja algo do além! 
Tenho essa resistência porque nunca fui fã de histórias de terror. Filmes como “Sexta Feira 13” ou “O Massacre da Serra Elétrica” nunca me chamaram a atenção. O horror gore, com direito a vísceras e muito sangue me entedia. Sério! No entanto, sempre me atraíram temas relacionados ao ocultismo, demonologia e religião. Por isso, em meio a tantas histórias de vampiros, eu escolhi os demônios.
Quanto às dicas, acho que não sou a melhor pessoa para dá-las, mas como leitor acho que a premissa básica seria: o mais assustador é aquilo que você não vê.

MQS: Pode achar que não é apropriado para dar dicas, mas só esta que ofereceu já me causou arrepios… brrrr! (rs) 


8. Além de autor, você também é um leitor assíduo e blogueiro literário. Acha que isso exerce influência sobre a qualidade da sua escrita?

Com certeza. Cada livro que leio, aprendo coisas novas, vejo uma coisa bacana e penso, eu poderia ter feito isso. E quando vou escrever, me lembro daquilo e tento aplicar o aprendizado para aperfeiçoar a escrita.
Escrevi há pouco um livro sobre um serial killer psicopata. E pouco antes de começar, mas já com a ideia em mente, li “O Vendedor de Armas”, do Hugh Laurie (sim, é o House!), que é um livro genial e um dos meus favoritos. O humor ácido como ele conta a história definiu muita coisa no meu livro. Decidi escrever em primeira pessoa por causa dele, e o humor que tento usar no livro, um tanto negro e bastante sarcástico, não existiria sem a obra do Hugh.


9. Demônios Não Choram foi seu primeiro livro. Poderia contar um pouco sobre as publicações que se seguiram (seus contos e seu novo livro)?

Bom, assim que terminei “Demônios Não Choram” comecei a escrever um novo romance intitulado “Um Cântico de Silêncio: o encontro inesperado de dois corações atormentados”, que está em traslado da gráfica para a minha casa. Então, em breve estará a venda em formato impresso e digital. A história foge totalmente do tema do meu primeiro livro, pois conta a trajetória de Lúcia e Renato. Ela, uma órfã muda que sofre no orfanato onde vive desde sempre; ele, um professor universitário entregue ao álcool e à auto-piedade, depois de sofrer uma grande perda. Eu o classificaria como um drama familiar, com uma pegada de thriller policial que acabou acontecendo acidentalmente.
Quanto aos contos, tenho dificuldade de construir histórias curtas. Os dois que tenho publicado, disponíveis na Amazon, surgiram de casos específicos. O conto “O maquiador” é uma ficção científica que escrevi especificamente para o concurso (o qual não ganhei nem um “boa sorte, tente outra vez”) e foi baseado em uma ideia que tinha para um romance. No momento estou trabalhando nesse romance, cujo nome provisório é “FLASHBACK: duas vidas em rota de colisão”. É uma ficção científica futurista, e um tanto quanto abstrata. O romance parte da mesma premissa do conto, mas com respostas às perguntas. A história envolve viagem no tempo e reencarnação de uma forma totalmente diferente do conhecido, porém, sem nenhum apego à teoria espírita, pois a coisa é mesmo fantasiosa.
O outro conto se chama “Uma morte, um pássaro e rodas d’água” e tem uma história mais que surreal. Foi escrito como uma brincadeira. Conversando com uma amiga no Facebook, ela me contou que teve um sonho comigo, minha esposa e outra amiga em comum. Nos sonhos estávamos em um restaurante decidindo o que fazer com o cadáver de uma pessoa que eu havia matado. Quando ela começou a contar, a coisa era tão absurda e louca que eu disse: “peraí, começa do começo e me conta tudo que lembrar, porque eu tenho que escrever isso”. Então, quem for ler, fique avisado: é um conto sem compromisso com a realidade ou com a lógica do mundo que conhecemos.
Tenho um romance concluído, mas que ainda será revisado algumas vezes, sobre um psicopata (citado na pergunta 8), mas que levará tempo para ser publicado, pois está preso em um concurso literário com resultado previsto para o fim do ano. Mas posso adiantar que é um livro polêmico e que minha esposa já me disse que teme processos judiciais contra mim assim que publicá-lo.
Atualmente trabalho no romance “Flashback” e em um livro escrito em parceria com a Caroline Centeno, e é uma história de zumbis passada no Brasil contemporâneo.

MQS: Genteeeeee! Quero ler tudo o que o Samuel publicar – principalmente Flashback! Ah, e não posso deixar de citar que a Caroline Centeno é a mesma blogueira fofa de Os Romances de Dona Caroline. Incrível parceria para o livro, não?


10. Você é um autor de publicação independente. Quais são suas experiências em relação a isso? O que o levou a decidir promover suas próprias publicações?

Na verdade, posso dizer que me levaram a isso. Enviei “Demônios Não Choram” para várias editoras. Recebi algumas propostas, mas não eram interessantes (ou financeiramente viáveis), pois eu arcaria com grande parte do custo, absorvendo todo o risco da publicação. As editoras maiores simplesmente não responderam até hoje. Apenas uma delas respondeu: levou 6 meses para recusar o livro a partir da sinopse.
Com meu segundo livro, decidi não enviar para nenhuma editora. Fiz uma pequena tiragem de forma independente e venderei o impresso diretamente para os leitores pela internet, e o ebook estará exclusivamente na Amazon. Acredito que as editoras menores são um bom caminho, mas sempre o autor precisa arcar com parte dos custos de produção, e decidi por não seguir esse caminho.
Percebe-se que, atualmente, as editoras de grande porte tem predileção absoluta por autores estrangeiros ou brasileiros que já possuem fama. A busca pelo lucro as impede de arriscar.

MQS: Acho muito sério o relato do Samuel. Infelizmente, este é um quadro real aos novos autores nacionais.


11. Como considera que um autor pode se tornar conhecido no mercado literário brasileiro? 

Como as editoras dificilmente se interessam por autores desconhecidos, é preciso perseverar, seja em uma editora menor ou de forma independente. Se conseguir um bom público e uma boa repercussão na internet, as editoras lhe procurarão.
Eu ainda estou em busca disso, e acho que tenho um longo e pedregoso caminho a percorrer. Mas, enquanto eu tiver meia dúzia de leitores que leiam meus trabalhos e compartilhem sua opinião comigo, estarei feliz.


12. Como você vê a literatura brasileira atualmente? Quais são suas expectativas quanto a ela?

Com o poder que a internet possui hoje, percebemos que muitas pessoas estão mostrando suas obras e arriscando entrar no mercado literário. E acredito na literatura brasileira, e tenho uma predileção pelos independentes. Estou sempre garimpando novos livros na Amazon e tenho conhecido obras fantásticas que, infelizmente, não têm espaço nas grandes mídias, ainda que sejam em demasia superiores a muitas obras estrangeiras importadas para o Brasil.
Acredito que o futuro reserva coisas boas aos independentes, mas isso depende de uma reeducação dos leitores e quebra de preconceitos. Vejo vários comentários de leitores que não gostam que obras de ficção especulativa se passem no Brasil, e isso me entristece. Além disso, acredito que o calcanhar de Aquiles dos autores independentes é a resistência dos leitores aos livros digitais. Uma edição impressa de forma independente sai cara, e nem todos podem custear. Quando podem, os preços elevados repelem muitos leitores, que pagam 50 reais em um livro estrangeiro sorrindo, mas acham caro pagar 40 reais em um livro brasileiro. Assim, o autor, quando foge do fogo, acaba caindo na frigideira.
Eu tento incentivar a leitura digital sempre que posso, não apenas em causa própria, mas pelo desejo de ver os autores super talentosos que venho conhecendo terem sua obra lida.

MQS:  Fica aqui o apelo do autor… Vamos experimentar! Leia livros digitais e dê chance aos nossos autores, especialmente publicados de modo independente. Contribua para mudar essa realidade 


13. Qual livro nacional você recomenda? Por quê?

Poxa, ultimamente tenho lido muitos nacionais. A Amazon e seus preços reduzidos, além das promoções de gratuidades feitas pelos autores, tem me garantido ótimas leituras. Vou fazer uma pequena lista do que li nos últimos tempos e gostei bastante:



Ariane, de Alec Silva



A Guerra dos Criativos, de Alec Silva



O Artífice, de Tony Ferraz






Etare – A Ascensão do Princeps, de Paulo G. Marinho



Cerberus – Entre Cobras e Ursos, de Leonardo Monte 


Tempestade Solar, de Carlos Santos


Horror em Gotas, de Karen Alvares

O Senhor da Luz, de Graciele Ruiz


Sede De Vingança, de Aurélio Simões


Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse, de Flavio P. Oliveira 





Línguas de Fogo e Tempestade de Areia, de Karen Soarele



A Aliança dos Castelos Ocultos, de Peterson Silva


Espero não ter sido injusto (mas sei que fui L) deixando de mencionar alguém. Aconselho todos a procurarem esses e outros livros na Amazon.com.br.


14. Aos novos autores, poderia oferecer algumas dicas?

Eu estou tentando ser um bom escritor, mas ainda me considero um aspirante, estou mais apto a receber dicas do que dá-las. Tudo que posso dizer é que leiam muito, escrevam muito, tenham leitores betas e revisem até encher o saco do texto. E, principalmente, escrevam o que gostam. Tentar embarcar em um estilo porque é moda, sem gostar daquilo, pode ser um tiro no pé. No mais, tudo o que aprenderem, por favor, me ensinem.


15. Deixe um recado aos leitores, incentivando a conhecer suas publicações e a literatura brasileira!

Minhas obras publicadas então todas na Amazon, pela bagatela de R$ 1,99. É um preço praticamente simbólico. Não paga nem a passagem de ônibus até a livraria.
Procurem por novos autores, conversem com eles e, principalmente, deem uma chance aos livros digitais. Se você ainda não teve essa experiência, baixe o aplicativo Kindle, da Amazon. É uma experiência que pode mudar o modo como você vê os e-books, pois a visualização é muito flexível e personalizável, e, muitas vezes, mas confortável que um livro físico. Hoje em dia tomo mundo tem um celular com tela grande, e não custa fazer uma tentativa. Comece com um conto, têm vários gratuitos na Amazon, e veja o que acha.
Obrigado a quem leu esse bate papo entre amigos e obrigado, Francine, por essa oportunidade. Eu adorei a conversa. ♥♥♥

É um prazer tê-lo como parceiro e amigo, Samuel! Eu me encanto pela sua dedicação de sempre favorecer a literatura nacional, seja pelas suas maravilhosas publicações ou por seu apoio enquanto leitor. Obrigada pela entrevista!

Que
tal aceitar ao convite do Samuel e desafiar-se a ler mais e-books nacionais? Comece pelas publicações do autor:

Demônios Não Choram
Amazon (R$ 1,99) | Clube dos Autores (R$ 35,04) | Adicione no Skoob | Curta a Fan PageResenha no MQS
Sinopse: O ano é 2184, a tecnologia avançou de forma veloz e assustadora. A sede do homem pelo “progresso” fez se exaurir grande parte das reservas naturais do planeta. Diante da escassez geral de alimentos e fontes de energia, a terceira grande guerra foi inevitável. Depois de um confronto sangrento de violência irracional e desenfreada, a guerra acabou, e o resultado: todos foram derrotados. O mundo que conhecemos hoje foi reduzido a destroços de uma civilização que não mais existe. Mais de 90% da população foi dizimada. Diante da fragilidade dos sobreviventes, as criaturas que antes viviam nas trevas, escondidas e agindo enquanto todos dormiam, fizeram do planeta destruído seu domínio. Os humanos, aterrorizados, passaram a se esconder em abrigos subterrâneos e em velhas galerias de esgotos. É nesse cenário caótico que Ezequiel, um caçador de demônios, viverá a jornada que mudara totalmente o rumo de sua vida e da de muitos outros. Um cavaleiro solitário que vaga pelas terras devastadas, caçando e eliminando os Filhos do Inferno. Mas Ezequiel não tem esperança de um futuro melhor, persegue os infernais somente por ser a única coisa que sabe fazer. Quando o caçador, após um exorcismo, se vê obrigado a levar consigo a menina que salvou, uma onda de acontecimentos o conduz à derradeira aventura que culminará no embate final entre a Terra e o Inferno. Somente um será o vencedor, e o destino do que resta da humanidade depende da coragem de Ezequiel e dos aliados que se juntarão a ele nesta incrível e perigosa jornada. Se falharem, Terra e Inferno passaram a ser um só mundo, de eterno castigo para todas as almas humanas.





Conto – O Maquiador
Sinopse: Em um futuro distante, um jovem maquiador de cadáveres vive mais um dia de sua monótona vida. Mas as coisas inesperadas podem acontecer, e nada é o que parece.









Conto – Uma morte, um pássaro e rodas d'água
Sinopse: Quatro amigos estão em um restaurante decidindo o que fazer com o cadáver do homem que mataram. Quando, enfim, decidem o que fazer com o corpo, coisas estranhas começam a acontecer, e esses jovens irão conhecer uma realidade que jamais sonharam em imaginar.





Um Cântico de Silêncio – o encontro inesperado de dois corações atormentados [em breve]
Sinopse: Lúcia tem 10 anos e desde suas mais remotas lembranças vive no orfanato da cidade de Provação. Também desde sempre, nunca conseguiu falar. Ela luta para suportar os maus tratos de uma madre perversa, o desprezo das outras crianças e a subserviência de um jovem e amável Padre. Renato é um professor universitário, afastado do trabalho. Após uma terrível tragédia que levou sua família, perdeu também a vontade de viver e se entregou ao alcoolismo e à auto-piedade, se afastando de tudo e de todos. Mas o acaso vai se encarregar de abrir novas portas para essas duas vidas infelizes e, quando o destino de Lúcia e Renato se cruzarem, uma nova chance de viver se estenderá aos dois. Será que a força dessa nova família vai ser suficiente para subjugar todos os obstáculos que se colocarão entre ela e a felicidade?

Gostaram da entrevista? Eu adorei!
Comentem suas opiniões sobre as publicações e as respostas do Samuel!



10 comentários:

  1. Francine,
    É sempre ótimo conversar com você, e dessa vez não poderia ser diferente. Muito obrigado pelo carinho e pela grande oportunidade.

    Beijos

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  2. Flor!
    Quando vi o anuncio da entrevista, parei tudo o que estava fazendo e vim correndo pro MQS. Não é segredo pra ninguém que sou tiete assumida do Samuel, e fico muito feliz quando esbarro com posts tipo esse, que ajudam na divulgação do trabalho dele.
    Sabia que eu também lia 'DNC' com a mesma ideia que você?! Que o livro realmente parecia um filme, e acho que ele deveria virar. Mesmo que fosse uma série de tv ou qualquer coisa assim. A ideia é maravilhosa, mas infelizmente sabemos como é dificil pra que isso aconteça no Brasil. E é por isso que eu também queria que ele fosse filho do E. Batista.
    Estou doida para conhecer sua nova obra, porque adorei DNC e seus outros contos. Além, claro, dos ~rascunhos~ que vez ou outra aparecem na nossa conversa. Eu já sabia desse livro que ele está escrevendo com a dona Caroline, e vindo desses dois, tenho certeza que será uma maravilha história de zumbis! Não é meu gênero preferido, mas terei muito prazer em adquirir e ler a obra.

    A maioria das informações que o Samuel te passou, eu já sabia. Acho que a convivência diária com ele no Facebook fez com que criássemos laços e hoje em dia ele sempre pede opiniões pra mim e vice versa. Acho esse troca maravilhosa, me sinto muito honrada! Ele que me incentivou a começar a ler e-books e me ensinou sobre o app para celular. Posso dizer que ele mudou, de certa forma, minha visão sobre livros digitais. Nós sempre compartilhamos links dos livros que estão ~de graça~ na Amazon, e estou com uma lista IMEEENSA de livros para ler, tudo por culpa dele! Posso dizer, agora e do fundo do meu coração, que valorizo muito a amizade que tenho com ele, e fico muito feliz que você também sinta esse carinho especial por ele ♥

    Milhões de beijos, amei, amei e amei a entrevista!
    Blog Procurei em Sonhos

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  3. Ótima entrevista Fran!!! Adorei as dicas para ovos escritores. bj

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  4. Adorei a entreviras amada, adorei o blog também já estou lhe seguindo ficaria muito grata se você poder retribuir ;)

    http://voceeoquele.blogspot.com

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  5. é interessante conhecer ele, seus livros e os livros que ele recomenda, que ampliam o repertório de autores nacionais conhecidos
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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  6. Oie :)
    Adorei a entrevista, Fran ♥
    Ainda não li os livros do Samuel, mais por falta de tempo menos porque (se eu não me engano) tenho dois livros dele no meu kindle e estou louca para ler *-*
    Beijos
    Cupcake de letras

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  7. Adorei a entrevista!
    ótimas dicas de autores, seu blog é lindo
    Parabéns
    beijos
    http://leitoraemlondres.blogspot.com.br/

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  8. Oiee ^^
    Dos livros nacionais indicados pelo autor eu só li os da Karen Soarele. São ótimos ^^ A aliança dos Ocultos me deixou curiosa *-*
    Estou com Demônios não choram aqui para ler, mas como é ebook, estou enrolando um pouco *-*
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  9. com certeza um cara que recomenda línguas de fogo pra mim sem dúvida vale a pena dar uma conferida no livro dele <3
    mas em contra partido não é muito meu estilo de leitura, mas quem sabe um dia eu leia :)
    gostei da entrevista.

    Seguindo o Coelho Branco

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  10. Oi, gostei muito de poder conhecer um pouco sobre mais um escritor nacional. Fiquei curiosa para conhecer o livro dele.
    Beijinhos
    http://marlicarmenescritora.blogspot.com/

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